Diário de Bordo: Dia 2#

O dia amanhece, mais uma vez, com choviscos e céu cinzento. Não faz mal. Afinal prevê-se muita partilha de saberes e tentar conhecer um pouco melhor esta cultura e as outras todas com quem temos passados os dias: um grupo da Holanda, da Hungria, da Grécia e também da Bulgária, para além dos italianos, nossos anfitriões.

O desafio é implementar, na nossa comunidade, e no meu caso, na Escola Profissional da Sertã, um Job Club. Um Job Club consiste numa estrutura mais ou menos organizada em que um grupo se organiza e propõe ajudar-se, tendo em vista alcançar o objetivo principal, que é encontrar um trabalho. Acente em três princípios simples:


  • conhecimento próprio;
  • informação real sobre o mercado de trabalho;
  • procura ativa de emprego - caça ao trabalho, saber promover-se junto das entidades empregadoras.
Não é, propriamente, uma novidade em Portugal mas a forma como está estruturado e pensado, através de recursos on-line, sim. A ideia de juntar pessoas, que estejam motivadas, para realmente sairem da sua situação de desemprego, parece ser muito aliciante.

A ver vamos. 

Houve ainda tempo para absorver algo da cultura local. Em cada esquina que se ande pela zona histórica, há sempre algo para descobrir. Uma das participantes holandesas, dizia ao jantar, que gostava muito das paredes restauradas do restaurante, pelas histórias que estas presenciaram ao longo dos tempos. Que Itália e Portugal têm muito para contar através dos seus monumentos. 

A experiência gastronómica desta região continua a ser uma descoberta. Umas vezes estranha-se, outras entranha-se. Só sei que, para quem me conhece, sabe que normalmente não bebo mais do que 2 cafés... ao ano. Só no dia de hoje foram 2 capuccinos, 1 café e um chá preto. Afinal, em Roma sê romano.

É vero.


O projeto.


O mentor Nicola e um dos elementos da equipa de trabalho, o Roberto. Gente boa :)




Uma das participantes portuguesas.


Eu escolhi sopa para o almoço e apareceu isto.




Uma das doses de cafeína do dia. Prefiro o chá mas perguntaram-me se estava mal-disposta ou com dor de garganta. Calei-me e bebi café.


Um quadro de pintura numa parede exterior. E porque não?



 .

Vista do Castelo que se vê do meu quarto


Chamei-lhe senori Garfild.


Cada árvore tinha uma inscriçião de um soldado falecido na 1ª guerra mundial.



Será que me deixam entrar???



Com uma estação dos correios tão bonita, estava capaz de escrever uma carta ao Pai Natal a agradecer.


Lanche para retemperar forças. Foi difícil de encontrar uma pastelaria ou café.



Deviam de estar a ver o Benfica ou o Sporting cá do sítio. Não resisti.



O que dizer? 



E ... ah...está bem.



Muito melhor.


Sim, eu sei... Mas, não quero saber. Não ficou nada para contar história e a empregada, ao levantar o prato, sorriu satisfeita para mim.


2 comentários:

  1. É sempre um prazer ler quem tão bem escreve.
    Quanto ao tema do post:
    Quem se empenha em divulgar, demonstra interesse em participar.
    Em ajudar a mudar, em contribuir para mais se alcançar.
    Revela vontade de construir. E de fortificar.
    Espero que esse desejo se possa concretizar.
    E se possível for, também gostaria de ajudar.
    Com votos de sucesso para o blog e para o projeto, e para o que mais desejares,
    Assina o colega de projeto e da partilha gastronómica, Luís Almeida

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Só vejo hoje este teu comentário tão bonito Luís :) Obrigada! Mas tu é que tens alma de escritor!!! É belíssimo!!

      Eliminar