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Finalmente... 21 dias

Os dias às vezes assemelham-se a labirintos, no tamanho proporcional, aos muitos caminhos que confundem o horizonte que queremos alcançar. Ou é o trabalho, ou os miúdos, ou nós por dentro com dúvidas, incertezas, perguntas para responder, ou a família, os companheiros de estrada, os amigos, e as muitas partidas diárias que nos desafiam a testarmos quem somos e sobretudo, quem queremos ser. O que é mesmo importante para nós.


Foram precisas 116 vezes, para que 21 dias seguidos acontecessem. O desafio era 21 dias seguidos a fazer algo e a vontade era a de 21 dias seguidos a meditar. Na primeira tentativa havia a inocência de achar que seria muito fácil, encontrar cinco ou dez minutos diários, ficar quieta a respirar. Ahhhhh... o ser humano na sua mais ingénua presunção! Após várias tentativas apercebi-me que era ao fim-de-semana que o tempo voava. Uma sobreposição de listas de afazeres, de desempenhar papéis que não eu própria e nesse respeito necessário de tirar um tempo para cuidar... de mim. Não sou sequer original. Basta juntar um grupo de pessoas para verificar que guardamos pouco tempo para respeitar os próprios ritmos e os nossos espaços individuais, tão importantes para depois se encontrarem espaços de encontro com o outro, sejam eles filhos, companheiros, amigos. 

Foram-se metendo também acontecimentos, nos atropelos dos dias, que fizeram interromper a cadeia destes 21 dias seguidos. Diz-se que se demora 21 dias a criar um hábito e gostava muito que este se mantivesse pelos benefícios que traz quando finalmente, um dia, para além de conseguir ficar quieta a respirar, ficar também sossegada, nos milhentos pensamentos que teimam em não sossegar também. Neste momento, esta meta é minha e sei, porque já fui aprendendo que, com a dose certa de persistência e de acreditar, que aos poucos chegarei ao resto. Babysteps. Até lá é persistir e pensar num novo hábito a instalar, por mais 21 dias. 

P.S.: Usei a app Calm que tem uma série de sessões gratuitas, algumas orientadas, outras mais livres, e com a possibilidade de se poder escolher o tempo de meditação. 





Foto daqui.


Dia 4, no dia 5

Há uns tempos falei do dia 1, aqui. De se escolher, uma qualquer meta ou desafio e praticá-la, durante 21 dias consecutivos para que se torne um hábito. Essa minha primeira tentativa já começou há quase 21 dias mas foi interrompida por duas vezes e assim, com um grande suspiro, foi retomar tuuudoooo de novo. E custou um pouco porque foi só mesmo ali um esquecimento de uma das vezes em que já ia no dia 7 e da outra vez, no dia 6.... nada a fazer. 

Olhei para o calendário e é sempre aos fins-de-semana. E já nos meses anteriores isso acontecia. Ou porque lhes ponho coisas a mais dentro ou porque há sempre muitas prioridades sem ser as minhas ou por simplesmente facilitar. 

Esta segunda-feira retomei pela terceira vez a corrente dos 21 dias e hoje, dia 4 já está feito. Não é nenhum feito extraordinário, nem a meio vai a procissão mas precisamos muito de nos relembrarmos que vamos sempre a tempo de retomar as nossas conquistas e desafios, que com uma boa dose de persistência e esforço, em querendo acreditar que algo é bom e importante para nós, se chega lá. Faltam 15 dias e como em quase tudo, é um dia e um momento de cada vez. Mesmo em dia feriado, com a casa toda a dormir, ainda escuro lá fora, com um ou outro bocejo mas já com a lista de desafios para hoje em andamento. 

E Viva a República!





Imagem deste autor.




Dia 1

Há quem defenda que são precisos 21 dias para que algo se transforme num hábito. Para alguns funciona mais, para outros não é preciso tanto. 

Pode ser ler, começar a caminhar ou correr, brincar 10 minutos, deixar de fumar, comer fruta, largar o açúcar, sorrir para um desconhecido. A lista não tem fim.

Tenho uma meta para mim. Já comecei esta corrente ao longo dos últimos meses, várias vezes. Cheguei aos 14 dias seguidos. Hoje foi um novo recomeço. 

Aos dias 1.
Aos recomeços.
Vale sempre a pena tentar.










Imagem daqui.