“I discovered that when I believed my thoughts, I suffered, but that when I didn't believe them, I didn't suffer, and that this is true for every human being. Freedom is as simple as that. I found that suffering is optional. I found a joy within me that has never disappeared, not for a single moment. That joy is in everyone, always.” —Byron Katie
Entrei naquela casa abandonada e encontrei este bilhete no chão: "Entre agarrar-me à almofada e chorar, hojeescolho rir; Entre o desespero de não ver uma saída, escolho acreditar; Entre entregar-me às queixas do tudo, escolho a gratidão dos nadas; Entre um sorriso amarelo, escolho sorrir com o olhar; Entre dizer Não às ofertas de cada dia, escolho o Sim ao novo; Entre acomodar-me ao que já conheço, escolho caminhos novos que escondem descobertas. Escolher. Todos os dias muitas escolhas, muitas portas e caminhos em aberto. Basta um passo de cada vez." Peguei no bilhete. Dobrei-o com carinho e quando cheguei a casa, coloquei-o numa moldura. Está pendurado onde todos os dias possa Escolher, entre o que me faz feliz, e o que não.
Uma questão de perspectiva. Muda-se o ângulo, o foco, o cenário. Escolhe-se (quantas escolhas fazemos diariamente...) centrar o dia, a semana no Sim, em vez do Não, e a cor do dia muda. Tudo, na santa vidinha, com a dimensão da perspectiva que lhe queiramos dar.
No outro dia, no meio de uma série de sms, das muitas que se vão trocando ao longo do dia, alguém querido, perguntava-me Está tudo bem contigo? A vontade na altura foi falar sobre o muito cansaço, a falta de tempo para respirar, apreciar as coisas boas, escrever mais, fazer o tão querido yoga e outros mimos. Naquele momento escolhi que o caminho não ia ser por ali. E em vez da enchurrilhada de queixumes saiu: "Todos os dias são esforços conscientes para que os dias sorriam... até que um certo dia, vai deixar de ser esforço e vai passar a ser natural. Este é o meu mantra atual." Escolhas. Todos os dias há escolhas. Milhentas delas. Escolhas de sorrir, mesmo em dias de chuva. Hoje escolho...