Posso?

Do dia de ontem, e dos emails que se trocam com quem nos preenche tanto os dias, acompanha e está por perto, mesmo estando longe.

O que seguiu:

"Posso faltar ao trabalho e ir correr agora para casa?
Calçar umas pantufas? (deus como tenho os pés frios...)
Enroscar-me no sofá e por lá ficar até o rabo me doer?
Beber chá?
 Posso?
Ficar quieta, quieta que até o pó fique incomodado com a minha lentidão?
E espreguiçar-me, tal preguiça e deixar a tristeza sair, devagar, devagarinho, lentidão profunda.
E ficar por ali assim."
Ela respondeu-me que sim, que poder, poder podia. Mas que no fundo não dava. E eu sabia. Mas fiquei melhor porque às vezes, muitas vezes, falar ajuda a curar.

Imagem aqui.

Sem comentários:

Enviar um comentário