Acreditar que sim

Instruções de leitura: Ler com esta banda sonora.


Não sei se é universal ou não. 

A música em mim sempre teve este efeito. Não ligo à letra propriamente dita, seja em que língua for. Ligo à língua da melodia, se sobe de tom ou não, as pausas, os ritmos...tudo é respirável. Como se fosse uma linguagem universal que me toca às emoções.

Quem me conhece sabe que as emoções fazem parte do cardápio diário: na profissão, na forma de estar, de ser, de dar, de receber. 

Acho que, por isso mesmo, posso ouvir a mesma música, vezes e vezes sem conta, até ficar enjoadinha, enjoadinha e mesmo assim, insisto até quase vomitar todas as notas. Todas as notas, e não as letras. 

Foi por isso mesmo que vi a apresentação deste filme, no sítio de inspiração de tantos dias e não descansei enquanto não descobri como se chamava esta música. Não sei quantas vezes a ouvi já... 

E ao mesmo tempo que estava a ouvi-la,
estava a ler esta história e como é uma história de determinação, 
de força, 
de coragem, 
história em que a idade não conta, 
nem o número de filhos, 
da dose certa de loucura, 
de ser sempre tempo de começar de novo, 
do nada, 
do sim, 
de muitas vezes sim, 
histórias de acreditar que sim. 

É disso que precisamos mais. Histórias de acreditar que sim.

E sim, chorei um pouco porque me fazem sempre sentido histórias de verdade, de voltar a acreditar que um dia vai ser assim, cortar a meta. As tantas que temos que cortar mas que estamos a adiar. Histórias de acreditar que sim.

Vamos a isto?

























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