O problema está no grau do adjetivo

Muitas vezes olhamos para o lado. O que o outro consegue fazer, alcançou ou tem. O outro. 

Com os filtros desta vida, é ainda mais fácil de divagar sobre as potencialidades de quem nos rodeia. Parece muitas vezes que os outros são melhores mães ou pais, fazem mais exercício, ou comem melhor. Têm carros, roupas, viagens tiradas de revistas de sonho. 

Ora, quando eu digo que o outro é mais__________ (preencher com o adjetivo que se aplicar), remeto-me para o menos. E na verdade só precisamos de sair desse ciclo vicioso de comparação e deixar o outro seguir com a sua vida. E nós... com a nossa! 

Este mês senti necessidade de reajustar uma série de coisas, dentro e fora de mim. Mudança de ritmos, meus e deles. Desafios diferentes. Então basta ir relembrando, ou para quem for mais distraído, encontrar de raíz, QUAIS SÃO AS MINHAS COMPETÊNCIAS QUE AJUDAM? 

Seja o sentido prático, a criatividade, o sentido de humor, uma habilidade grande para a organização ou pelo contrário, um talento para improvisar... o que é que ajuda a reajustar, neste regresso ao novo ritmo? 





O que é para mudar?

Depois de saber o quê, de dar um Nome ao que é preciso ReAjustar,

pensar no Como, nas pequenas mudanças que fazem a diferença. 

Tal como aquelas calças ou saia precisam de um pequeno reajuste para assentar bem, o que é que se for ReAjustado neste momento, vai fazer a diferença no Bem Estar que se quer (e merece) sentir?

Para relembrar sempre... começar a frase de mudança com "Eu quero/vou/posso...




Quem quiser em formato para imprimir, basta enviar pedido para: abelpb@hotmail.com. 

 

Quem é Quem?

 

Este mês anda à volta de reajustar.

Umas vezes são precisas grandes mudanças. Outras, basta reajustar. Mas reajustar o quê? 

Quando algo incomoda, seja a etiqueta da camisola nova, a birra matinal dos filhos ou o novo colega de trabalho, saber o que nos incomoda, dar-lhe um nome, dá uma nova dimensão ao que está ao nosso alcance para agir. A ação será sempre nossa porque o que nos rodeia, sejam ou não seres inanimados, vai continuar nas suas santas vidas. 

Fica a sugestão de algumas das áreas de vida para escrever à frente, o que anda a incomodar. Ah... e não vale escrever: "O X, respira muito alto!" É experimentar começar a frase com: "Ando tão cansada, que qualquer som me irrita..." E aí percebemos que o que está mesmo a incomodar é o cansaço, a necessidade de dormir mais ou melhor, ou comprar uns fones novos!




P.S.: A quem quiser ficar com esta lista para impressão, basta enviar o pedido para o mail: abelpb@hotmail.com



Pedrinhas no Sapato

 

Às vezes vamos descansados nas nossas Vidas, a fazer caminho, e há um pedrinha no sapato. Nem tem de ser muito grande. Ela está por ali. E vamos dizendo para nós próprios: “Agora não vou parar. Afinal, é só uma pedrinha...” E distraídos com as muitas coisas que temos de tratar e gerir, parece que nos esquecemos dela mas, de vez em quando, lá está ela a incomodar. Às vezes não dá mesmo para parar, descalçar, tirá-la e seguir a nossa viagem.

Hoje é sobre isso mesmo. Que pedrinhas queremos tirar do nosso sapato? Dar-lhes um nome, identificar, tornar conscientes. Quando damos nome às coisas, elas tornam-se reais e então podemos agir sobre elas. Umas vezes conseguimos fazê-lo sozinhos, outras vezes, é no meio de uma conversa com alguém, quando, as tornamos conscientes, o que nos incomoda, é que surge o nome da tal “pedrinha no sapato”.

As pedrinhas podem ser uma conversa ou mal entendido com alguém, uma pessoa que não nos faz bem (pessoas tóxicas que não contribuem para o nosso desenvolvimento...), um hábito há muito para começar (caminhar, beber + água, ler, estudar...) ou um para largar (roer unhas, excesso de redes sociais...), um sonho ou projeto adiado... Cada um de nós sabe exactamente o que incomoda, que vamos disfarçando mas que, de volta  e meia aparece para incomodar.

Hoje é só essa a sugestão que fica: dar nome às pedrinhas no sapato, que andam a incomodar.




A maior de Nós Todos

 A Maior de Nós Todos faz hoje anos. 

A Maior.

A Maior a dar colo, desde sempre. Tenhamos nós que idade for. Ela está lá. Protege, acolhe, luta por nós e connosco nas inúmeras batalhas que fomos travando, nos muitos desafios que enfrentamos, desde os mais simples, aos outros, aqueles grandes pedragulhos que nos aparecem no caminho. Ela está lá. E não arreda pé.

A Maior a dizer o que pensa, a ter opinião, a pensar connosco e mais além. Vê, como só uma MÃE de verdade vê: com olhos de amor. Com olhos de querer o melhor para nós. Nós, os muitos que temos a sorte e a felicidade gigante de fazermos parte do seu caminho. 

Tenho a Sorte e a Honra imensa de ser a sua filha. Com ela aprendi a rir das adversidades, a ser muito criativa nos cozinhados para a barriga e nos outros cozinhados, os desaguisados que nos acontecem, e que não pedimos. Focada na ação e sobretudo na solução. Um dos legados mais bonitos que me deixa. 

A felicidade a transbordar de gratidão e amor.

Hoje inicia mais uma década. Hoje, celebramos a Vida, a dela, a que toca em tantas Vidas por onde já passou e por onde ainda vai passar. Sei disso, porque ela é assim. Vai, segue caminho, levanta os braços, à procura do que vem a seguir.

A minha Mãe, a Maior de Nós Todos, faz hoje anos. 





2 Factos para Adolescentar

Factos sobre a adolescência, estudados e comprovados pela neurociência, que deveriam de estar, afixados por esse mundinho a fora e não estão:


  • Frases curtas e simples. Aqueles discursos longos, cheios de preciosidades e conhecimentos? Pois, não fazem tanto efeito como ir ao que importa. As aulas de português em que o professor insistia em fazer sínteses e resumos de longos textos? Temos aqui a utilidade deles: poder de síntese!

  • Mais uma fase do desenvolvimento em que aprendem com velocidade da luz. Adultos-comuns-mortais demoram que tempos para adquirir novas competências. Aqui, com tudo a fervilhar ao nível do desenvolvimento, aprende-se o novo, com alguma rapidez. Haja motivação para eles o fazerem. E isso é toda uma outra conversa.