Dos dias de avesso

"- Dia 13, sexta-feira foi dia de azar, não foi mãe? - olhos arregalados do mais velho.
- Isso começou tudo porque numa certa sexta-feira 13, houve uma batalha muito feia e ficou associada a data e o dia da semana, a algo mau. Não significa isso que haja sempre azares nesses dias. São mitos e histórias que vão ficando. 
- E o que é o azar? - pergunta a mais pequena.
- É quando acontecem coisas não muito boas, quando menos se está à espera."

Uma série de peripécias, entre sustos e chatices que aconteceram entretanto. Umas mais diretas, ou mais longe, mas mesmo assim, como se fossem cá dentro.  Já não é sexta-feira, nem é dia 13. 

Lia ontem que é nas pequenas-grandes adversidades que se testam forças e crenças. Respirar entre umas e outras.
Não deixar o pensamento atropelar.
Colocar o coração no sítio e a cabeça no lugar.
E dizer à sexta-feira, lá onde ela queira, que quem manda nos dias e na vida, somos nós, mesmo com dias ao contrário e do avesso.
Vamos sempre a tempo de recomeçar.





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