A vida numa montanha-russa

De forma descontrolada, a vida sobe, dá voltas e passa-se um bocadito. 

Como isto...










Não controlamos a velocidade mas controlamos e podemos escolher uma série de aspetos: o lugar, qual a melhor montanha-russa do parque, o local e outras coisas maravilhosas como a paisagem e se queremos, ou não, ir de estômago cheio. Com direito ou não a perder o seu conteúdo, na primeira descida. Um nojo, né? Tal como às vezes os dias.

Controla-se o que se controla. Faz-se o melhor, em cada escolha e opção. As nossas. Ficar a matutar nas escolhas que os outros deveriam ou não fazer, não adianta em absolutamente nada. Aliás, uma perda de tempo fabulosa. 

Arregaçar as mangas. Escolher a direita, a esquerda, o assim-assim. Compreender que apenas, apenas (e já é muito) se controla as nossas santas vidinhas, mesmo que sigam a alta velocidade, que os travões falhem, que a pessoa sentada no banco ao lado esteja a gritar histericamente e a ficar verde já a agoirar que daquela boca não vem nada de bom. 

A vida numa montanha-russa e está a puxar-se o travão de mão. O meu. Porque é a mim que me compete decidir. No início, no fim, nos intervalos e nos entretantos. A minha santa vidinha.




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