Setembro

Setembro parece-me assim sempre como o início do ano novo. O outro, o civil. Termina o ciclo sem despertador e a tirania do relógio. O largar a t-shirt descomplicada combinada com o calçonete garrido + chinelo de enfiar no dedão e aqui vai disto. Há trabalhos (e climas!) em que dá para estar assim o ano inteiro. Há outros que não... ainda!

Por aqui domesticam-se os quartos deles. Encaixota-se finalmente os livros do ano anterior (sim...porque é preciso arranjar espaço para os deste ano e arrasto essa tarefa até que não seja possível ignorá-la), dá-se um vista pela roupa que deixou de servir e constata-se que vão passar a andar apenas com o mesmo par de calças e casaco os próximos meses. Volto à minha teoria de que, afinal, as crianças crescem com o sol e basta uma boa dose de fotossíntese diária para passarem de calças a calções. 

Setembro é também mês de viragem de mais um ano meu. Demorar nos balanços apenas o tempo suficiente para ganhar fôlego para o que ainda aí vem. 

Setembro é tempo de (re) pensar projetos futuros para perto e para o longe, definir o que afinal norteia a mente e o coração e seguir um pouco nesse medo com sabor a aventura que é agarrar o que nos faz melhor. 

Setembro é tempo de focar e olhar lá para a frente, sabendo que é passinho a passinho que se chega lá.




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