Das saudades

Sinto-te a saudade. Tanta.
Passei nas redes sociais só para divulgar um outro texto. Era mesmo só essa a intenção. Apareceu uma daquelas imagens de há 3 anos e a tua fotografia. Que saudades Ana. 

Uma cumplicidade que cresceu no fim. No teu fim. O tempo atenua um pouco a falta mas penso muitas vezes em ti. No sorriso bom, numa tranquilidade tão genuína, nessa fé de que a seguir vai correr melhor, numa força de acreditar que sim. Nesse amor com que sempre acolheste os mais pequenos. Um colo tão seguro em relação ao qual te estarei sempre grata, pela segurança, carinho e respeito com que sempre no ajudaste a crescer o nosso mais velho.

Acho que nunca me despedi de ti como deveria. E como? Como nos despedimos de quem gostamos tanto? O nosso último momento a duas foi de verdade e de amor. Guardo-o com carinho, como guardo todos os outros.

Hoje farias anos querida Ana. Por isso celebremos essa tua forma de estar, os teus abraços, o teu olhar tão bom. 
Para sempre Ana, para sempre.

P.S.: No momento em que acabo de escrever isto, aparece a minha doce Maria, em jeito de lembrança de que as energias boas do universo estão em ligação e hoje é dia de celebrar a tua.




Foto daqui.


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