A festa de anos

A notícia de preparar um casamento em cinco dias, para ler aqui, fez furor. Para quem terá rios de dinheiro não deve ser difícil mas o sucesso da questão foi ser simples, despretensioso e pareceu-me bastante em conta. A ideia foi simplificar. Ora, tendo o assunto casamento já despachado por estas bandas, e com a festa de anos do mais velho para preparar, pensei... e se fosse possível simplificar?

A vontade de passar mais tempo com os miúdos, do que na cozinha, de não ter uma espécie de esgotamento para que a casa esteja apresentável e toda uma logística para focar no que realmente importa. A D. Alzira (a minha empregada fantasma...) continua para parte incerta, por isso, era arregaçar as mangas. 

Fomos para um espaço escolhido por ele onde puderam correr à vontade, com sombras, vento bom, onde houve bola, escorregas e baloiços. Ah... e de uso livre. A hora de festa foi a partir das 11h e incluiu piquenique que me pareceu que foi um sucesso: mantas e toalhas no chão. Pizzas acabadas de chegar, empadas, salgados, muita melancia, morangos, batatas fritas, muita água e sumo. E pipocas. As pipocas desaparecem sempre e iam em baldes simples para que fossem eles a partilhar. Salame de chocolate e bolo de anos caseiro. Faz parte da tradição cá de casa. 

Uma das meninas disse que nunca tinha feito um piquenique e gostou muito. Não houve chatices, birras e afins? Houve. Há sempre. Só que disfarçaram-se em forma de corrida, com o cheiro bom das árvores, com a ribeira como cenário de fundo. Aprendi a jogar aos zombies e até me consegui sentar um pouco com alguns pais a ... conversar! No caminho para casa disse-me que foi a melhor festa de anos de sempre. 

Este mantra a repetir até que entre cá dentro: Simplificar para que sobre tempo para o que é mais importante. 























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