Ando com muitos textos cá dentro. Palavras soltas que se vão juntando em frases, para que lhes dê ordem e razão de existir. Só que o tempo não tem esticado para tudo e tem acontecido muito tudo por aqui.Por isso, quando se encontra um pouco de tempo para parar, tem-se parado.
Se há coisa que o tempo vai ensinando é que o tempo não estica e não tem mal Que é tão importante ir definindo as prioridades, tratar das urgências e depois parar. Porque há dias de montanha-russa tão intensos, tão de dar, que depois é preciso mesmo tempo para respirar um fôlego de cada vez. Repor algumas energias, colocar a cabeça e o coração no lugar. Por estes lados não há a possibilidade boa de me meter em SPA´s ou simplesmente tirar o fim-de-semana e não fazer nada. Continua a por-se roupas para lavar, passar, comidas para fazer e adiantar, dar um jeito a casa (às vezes acho que tem vida própria...e até tem...a de nós os 4!) e no meio disso tudo ser-se um pouco de si, nos vários papéis que se assume e gosta de ter.
No meio destes atropelos dos dias, houve troca de mail´s com 3 amigas. Uma delas deu-nos a conhecer um texto tão bonito que, por ser tão sincero, o sentimos como verdade. Houve ali troca de impressões nossas, quase como se tivéssemos sentadas a beber um chá, num qualquer final de tarde, embora estejamos espalhadas por este país e até para lá fronteiras. Tão bonito. Sobre as imperfeições assumidas e sobre o ser-se feliz, só assim, como cada vez me faz mais sentido.
Para ler aqui.
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