Pais à Maneira



Durante uns tempos andei a ler muita coisa sobre educação. Estava a dar os primeiros passos como mãe e conciliava isso com a necessidade de atualizar-me para o meu trabalho. 

E depois cansei-me. Eram muitas teorias, muitas conversas dos outros do que se devia ou não fazer. Normalmente deixando-me com pesos de culpa por não estar a conseguir chegar a lado nenhum ou avançar demasiado devagar. As teorias são apenas isso. Informações, mais ou menos comprovadas para auxiliar na prática. Só que essa prática é sempre muito pessoal e obedece às dinâmicas de cada pai, mãe e filhos. De cada família.

Por isso, durante muito tempo, arrumei os livros na estante e só muito ocasionalmente lá ia... para limpar o pó. 

Há uns tempos, foram tempos de voltar a pegar em novos livros que em vez de darem muitas respostas, fazem perguntas para que cada um descubra o melhor caminho a seguir. Talvez porque já não sinta a ânsia de ser uma mãe perfeita e o desejo de criar filhos perfeitos. Reconheço-lhes, cada vez mais, as suas particularidades e estou a aprender a valorizá-las. 

No meio desta nova vaga de procura de saberes, veio-me parar às mãos o livro Pais à maneira... Dinamarquesa. Que se lê de uma assentada por ser tão descomplicado. Por meter na equação da educação, a respiração e encarar com mais naturalidade, esta coisa de criar e co-habitar com mini-pessoas. Descomplicar. E isso agrada-me muito. 



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