Para desligar

Dias cheios, dias grandes. Partilhas de coração com uma equipa de trabalho que está a crescer, de tamanho e em emoções de quem quer fazer mais e melhor.

Dias cheios, dias grandes. Muita gente a entrar e a sair. Muitas ações para a semana que vem, por norma com partilhas e vivências boas e intensas. Gerir sentimentos, pôr a minha e a cabeça dos outros no sítio. Pensar em conjunto. Deixar o contágio acontecer de quem tem caminho feito. 

Dias cheios, dias grandes. Papéis ainda para pôr em ordem. A cabeça e o coração no sítio. Desligar. Não se saber bem como mas desligar no meio disso tudo. 

Todo o mundo em modo de "mini-férias" e estas muitas coisas a pairar como nuvem que não descola. Uma necessidade imensa de também pensar em apenas estar, sem vir o depois, o que se segue, a antecipação de uma data de coisas que ainda estão para acontecer e que são boas mas que precisam de ficar organizadas antes de lá se chegar. 

Por isso, o plano para estes dias será desligar, sempre que possível, dessa nuvem de coisas e loisas que ainda há para preparar.

No outro dia, ao deitar a mais piquena, dizia-lhe para ela desligar. Que já chegava de perguntas aquela hora e de histórias. (A quantidade impressionante de perguntas que consegue fazer, quando já está enroscada no vale dos lençóis...). Ao que me respondeu, com cara de espanto e de sabedoria: "Mas eu NÃO tenho botão de desligar!". Ela sabe...as crianças sabem sempre.





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