A eles.

Há uma série de anos atrás, ouvi um grande sábio-filósofo-da-vida dizer que amigos a sério, a sério, os contava pelos dedos de uma mão. Um sábio com o nome de Raúl Solnado. Uma frase que na altura me intrigou e que na ingenuidade de quem ainda tinha pouca estrada percorrida e com ainda menos sobressaltos, achou tudo aquilo um exagero. 

Vários (bastantes...) anos depois, confirma-se a verdade. Nas curvas dos dias, são poucos os que realmente estão lá. Não tem mal, não há mágoa nestas palavras, a realidade é como é. A aceitação dos outros, passa tanto pela nossa própria aceitação de erros e limites. Cada um dá o que lhe é possível dar. Cada um de nós, faz o mesmo. 

Uma gratidão por todos aqueles que ficam por perto, mesmo estando longe. Os duros. Grata por eles. 








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