Bati com a porta

A promessa de reavaliar começou em setembro, em jeito de despedida desta década que me tirou e me deu muito mais. 

Por isso, os balanços têm sido feitos desde então e são reforçados agora por este novo começo de ano, com cheiro de todas as possibilidades. 

No meio de muitos pensamentos, tem sido recorrente a imagem de portas. 
Portas bonitas e pesadas a fecharem-se e a encerrarem ciclos, pessoas, emoções. Portas que se teima em manter abertas apesar de tudo o que já se sabe que não vem de lá mas que se insiste em que sim. O tempo e os dias vão mostrando que não, que é tempo de estas se fecharem. Talvez se abram outras novas, ou não. Mas o que chega, chega. É tempo de novos ares, novas gentes, novos lugares, novos sítioes e desafios. Fechem-se portas, ficam as experiências, vivências e as muitas aprendizagens. Sem mágoas. 

A vidinha é, normalmente, muito mais simples do que se pensa. Haja coragem para fechar capítulos. Haja a vontade e fé de acreditar de novo. Uma e outra vez.


Sem comentários:

Enviar um comentário