A dieta

Fala-se muito de alimentação saudável. De uma dieta regrada, equilibrada e variada. Sem exageros, nem excessos. Perder peso, mantê-lo ou ganhá-lo. Há para todos os gostos e credos. E Credo! É mesmo a expressão quando se pensa em dietas. Porque é muito bom comer e saborear a comida sem o peso de se comer. Porque se pode comer bem e a saber bem, tendo todo o prazer que faz parte de olhar, saborear e ingerir os alimentos.

Sobre isto muito se fala e divulga.

E sobre outras dietas? As dos pesos de alma, dos dias? A dos pesos das pessoas que se carregam às costas? Das situações desconfortáveis? De uma outra situação desagradável, do trabalho, da família?

São pesos capazes de fazer os outros pesos, parecerem plumas leves e soltas. Há por aí muita gente obesa, balofa, com pesos toneladiónicos. Há por aí gente capaz de carregar os seus pesos e o dos outros. E aquilo incomoda, faz contorcer o olhar dos dias, a leveza da vida, que também existe em cada um de nós. Por isso, cada vez mais importante, tem sido recomendada a dieta de dentro, de alma, de espírito.

E depois destas filosofias todas... que se ponha em prática, já esta dieta simples. Façam-se listas do que nos pesa. Encontrem-se soluções, alternativas para os descartar. Alguns são demorados como contas ou questões financeiras. Outros têm a ver com pessoas, que fazendo-nos mal, continuamos a insistir em carregar com elas. As situações de conflito, o trabalho... seja o que for. Mas que se mude a perspetiva, que se tire esse peso de cima e se resolvam os assuntos. Que se comecem a resolver de vez. Agora. Já. Ontem. 

E a bem dizer, se tanta gente começa a trabalhar para a época balnear em janeiro... muito interessante será ter uma mente livre e liberta para fazer topless. 

A dieta. De alma. Livre e libertadora.





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