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3 ideias: recomeçar o dia, a semana, o mês... e o Ano!

Recomeçar todos os dias. 



Das mais valiosas lições de sempre e mais ainda deste último ano que tanto nos tem desafiado a esticar vontades. Vamos sempre a tempo de recomeçar seja nas amizades, no amor, nos sonhos adormecidos. 

Ontem, os inquilinos mais novos cá de casa diziam que lhes ia custar retomar a escola, que lhes tinha sabido tão bem, este aconchego de casa, de nós os 4, sem tantos horários e com muito mais liberdade para serem e estarem. 

Hoje quando os deixei de manhã, despediram-se com um beijo rápido, olhar fixo nos amigos, de quem já tínham (muitas!) saudades. Fiquei por breves momentos à espera, não fosse preciso mais alguma coisa mas nem um olhar fugaz deles para trás.

Sabe bem estar e sabe bem ir para o tal recomeço. Mesmo que de início custe um pouco, sabemos que nos faz bem. 

Isso fez-me pensar como ter a parte boa, dos dois Mundos, o aconchego de casa e a aventura fora dela. Como prolongar, aquele gosto de férias, mesmo já não estando? 

3 ideias:

  • Começar o dia com o selo de um Hotel 5 estrelas: fruta, omeletes recheadas, pão torrado, cereais, leite morno e uma vela à mesa. Para os mais audazes pode ainda haver panquecas ou os deliciosos scones de iogurtes, muito rápidos de fazer. Fica a receita, feita nas nossas férias de Natal, da minha guru das lides domésticas, Joana Roque: Scones de Iogurte.

  • DJ dos Reis: até dia 6 ainda é oficial e pode-se abusar das músicas de Natal. Convidá-los a escolher músicas para ouvir enquanto se termina de fazer a refeição do fim do dia, se coloca a mesa ou se está a jantar. 

  • Festa familiar de pijama: seja à volta da lareira, com mantas ou dentro da cama, juntarmo-nos a eles, já de pijama, para ler. Para ou com eles. Mas todos de pijama e com um livro na mão.



Cabazes de carinho


São cabazes, maiores ou menores, podem ter aquele gosto que nos faz viajar, mesmo que este ano estejamos mais limitados a sair das nossas casas, podemos ter as nossas pessoas presentes, pelas tradições que passam pelos cheiros e sabores, pelo cunho muito pessoal, do comércio tradicional.

Para quem está longe e quer apoiar a sua terra natal ou para quem está por cá e quer enviar mimos aos outros, sejam eles maiores ou menores. Ou até surpreender, um ou outro amigo a quem vai mesmo dar jeito, hoje em dia é tudo possível. 

Para os gulosos porque não enviar e oferecer os bons enchidos da região, que encontram nos talhos CaselSimões, do senhor Coelho ou Armindo. A maior parte dos talhos daqui já enviam para todo o país, com a facilidade de um telefonema ou mail. Porque não oferecer um cabaz de carnes àqueles amigos que estão a precisar de encher a arca, nesta altura de apertos, ou estarmos presentes, com sabores como o maranho e os enchidos, para a tia que este ano vamos ver... mais à distância. Também as pastelarias locais, como a Estrela Doce pode acrescentar mais conforto seja pela forma do seu bolo rei e as muitas variedades de doçaria que têm. Na altura da Páscoa, ligámos para um pastelaria da região de Coimbra que prontamente levou, aos nossos compadres, folares e pão fresco. Fica a ideia para o Natal.

A maior parte dos restaurantes locais adaptou-se ao serviço de Take Away e por isso, apoiar esta área, tão importante para muitas famílias que dela dependem, é outra forma de surpreender. Basta enviar uma mensagem para amigos ou familiares e dizerem que: Hoje somos nós que oferecemos o jantar! Um telefonema e o restaurante tem tudo pronto para ser entregue. Ficam aqui alguns dos contactos para surpreendermos e ao mesmo tempo, apoiarmos esta área. 

Também plantas, árvores de fruto ou flores são boas surpresas de mimos. Muitas das lojas desta área, com o cancelamento de eventos como os casamentos, viram os seus negócios afetados. A maior parte faz entregas em casa.


E as Gráficas? Escondem um mundo lá dentro desde calendários de parede, de mesa, imensos tipos de brindes (canetas, caixas, mealheiros, jogos, têxteis como t-shirts, camisolas, aventais...) azulejos, canecas, ímans de frigorifico, tudo personalizado à vontade de quem pede. Sabiam que a Gráfica Santo Amaro é a mais antiga da Sertã e faz 65 anos? Uma das mais recentes, do Miguel e do Filipe, mantem-se firme e forte há 16 anos. 


Para quem quiser aproveitar e oferecer prendas quentinhas, fica a sugestão da loja As Marias da Rafaela Lopes ou a sapataria do senhor João, que recentemente conhecemos aqui melhor pelo blog. Para além destas, existem muitas outras boas opções por aqui. 

Livros bonitos como Corações aos Milhões e A chama de Adrião Blávio, da muito talentosa Joana Lopes são outra sugestão com a vantagem de que, contactando a autora diretamente pelas redes sociais, têm acesso a uma dedicatória e assinatura da própria. 

Também o talento da Sofia e as suas Mariup fazem as delícias quer dos mais pequenos, com bonecas e bonecos artesanais, quer para os mais crescidos com marcadores de livros, pregadeiras e muitos outros produtos personalizáveis. 

Apoiar o comércio local é manter a funcionar uma engrenagem que vai para além do mero apoio económico, é fazer a diferença de famílias que dependem dessa troca. É ajudar na segurança e na confiança que melhores dias virão. Só precisamos de conseguir chegar até lá, um pouco mais tranquilos. 


E vocês, que outras ideias têm para apoiar, localmente?




Foto retirada daqui.



Era uma vez um Natal...

Desta coisa de renascermos. Desta coisa do que é o Natal. De voltarmos a nascer, a cada momento, de novo. Natal de nascimento. Quer se acredite, quer não. 

Três minutos, para o resto do dia. Para os restantes dias, todos os dias do ano.




Humor (verdadeiro) Britânico


Há muita loucura com isto do Natal. 

E o melhor mesmo, muitas, muitas vezes é ter sentido de humor.





Balançar

Sou do signo balança e isso talvez aqui seja o menos importante. 

O mês de dezembro tem uma velocidade incrível. Muita gente gosta destes trinta e um dias, onde o frio já vai apertando e onde a par do conforto de camisolas e casacos mais quentes, de uma ou outra forma, se aconchega ou procura aconchego da alma, nesta coisa do natal.

O mês de dezembro tem uma velocidade incrível. Trinta dias onde se procura condensar famílias que tenham que estar absolutamente felizes, quando o ano inteiro foram, apenas, famílias normais, sem estarem sempre a sorrir, a sentir o coração a explodir de alegria. 

O mês de dezembro tem uma velocidade incrível. Vinte e nove dias para se sentir uma fé e uma esperança renovada, logo abandonada, lá para o dia 6 ou 7 de janeiro quando, depois de muito evitar, nos colocamos em cima de uma balança que não mente. Ou as calças. Uma enormidade de otimismo depois pouco alimentado durante o resto do ano. 

O mês de dezembro tem uma velocidade incrível. Vinte e oito dias em que se compra, embrulha, e se enlouquece com a lista de coisas para fazer entre bacalhaus, perús, rabanadas, laços, fitas e cabazes. 

E os dias continuam, vinte e sete, vinte e seis...

O mês de dezembro tem uma velocidade incrível. A que lhe impomos. A que se quiser dar. Um mês com uma energia muito, muito própria. Sente-se no ar uma espécie de euforia coletiva. Que é boa, seja ela conduzida para aquilo que fizer a cada um, realmente feliz. Parar. Perguntar: como quero que seja realmente o meu mês de dezembro. 

Por isso estava para aqui a pensar, que sendo do signo balança, me vou inspirar na palavra balançar. Fazer o balançar do que quero para este mês. E o que quero e faz sentido para todos os outros meses que aí vem. Compreender que em cada mês há um novo natal, uma nova luz, um novo recomeço. Todos os meses. Todos os santos dias. Sendo ano novo tanto em fevereiro, como em pleno mês de agosto.

Mês de dezembro...para balançar.

P.S.: Partilha - e quando a seguir a este texto, inicio pesquisa de imagem, aparece esta música que se chama Balançar, que eu nunca tinha ouvido, que eu não conhecia e que a Mafalda Veiga e o Tiago Bettencourt já cantam. Bonito esta coisa de seres humanos diferentes, sentirem coisas tão semelhantes :) Fica a sugestão.



Créditos de Imagem: Revoada