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Vamos Cuscar 24#


O ano passado, por intermédio já não sei de quem e como, fui parar à Cláudia. Cativou a simplicidade, a coerência, a sensação de ir ao que importava. Não só nas bonitas imagens que publicava mas também por ir para além disso. A Cláudia, antes ligada à indústria farmacêutica, vive num caminho minimalista que vai, muito para lá da decoração acética do branco e cinzento, em salas e quartos sem nada. Como ela própria irá explicar, o minimalismo vai muito para lá de uma tendência de design e foi isso que me chamou a atenção, numa era em que temos tanta informação e consumo. Tanto que pode ser esmagador. Por várias vezes entrei em contacto com a Cláudia, para pedir sugestões de leituras ou simplesmente para partilhar ideias. Teve sempre a simpatia, a gentileza e disponibilidade para responder. Foi assim que se deu o meu estudo por algumas destas temáticas que têm vindo a mudar a minha abordagem face aos dias nas várias áreas que os compõem.
Vamos Cuscar a Cláudia?




Idade: 43

Naturalidade: Lisboa

Comidas preferidas: Todas!! 

Um livro a não perder: Um de ficção: Lá, onde o vento chora e outro de não ficção: Tu és aquilo que pensas

Um sítio de sonho visitado e outro de sonho a visitar: Visitado – Nova Iorque, a visitar – Rio de Janeiro

1.       O minimalismo será uma moda ou veio para crescer e ficar? 
Veio para ficar, sem dúvida, pelo menos na minha vida! Viver focado no essencial é uma bênção!



2.       Qual foi o teu ponto de viragem para este caminho? 
Uma situação de saúde, onde percebi que não controlava nada….

3.       Fala-se de minimalismo em relação à decoração e ao design. Contudo vai muito para além disso. Na tua opinião, de que forma? 
Minimalismo é o foco no essencial e eliminar o resto, daí se poder aplicar mesmo a TODAS as áreas da vida!


4.       O minimalismo é deixar ir o que não importa mas o que é que o minimalismo te trouxe? Serenidade!

5.       Qual o maior desafio quando se adota uma atitude minimalista?
Aprender a dizer não de forma assertiva e não se deixar ir pelo que a sociedade nos impõe.



6.       O que ainda é desafiante para ti, no dia-a-dia?
A exigência para comigo própria e educar 2 crianças num mundo frenético de consumismo e tecnologias.

7.       Como mãe, de que forma é posta em prática esta forma de estar perante a Vida?
Na presença efectiva, na conexão que criamos e na mensagem de que o mais importante na vida não são as coisas materiais!

8.       Atualmente, e depois de deixar uma vida profissional na área da indústria farmacêutica, que sonhos profissionais tens?
Poder ajudar o maior número de pessoas possível a ter uma vida mais calma, mais tranquila, mais equilibrada e feliz, através do Programa T.R.E.S. (um Programa de acompanhamento individual que tem na sua base as ferramentas do Coaching Transformacional, do Minimalismo, da gestão do tempo, da gestão do stress, do desenvolvimento pessoal, da organização, o foco no essencial, do mindfulness, entre outras.)



9.       Para quem te segue, no blogue ou nas redes sociais, o que pode encontrar?
Dicas e inspiração para uma vida com menos: menos coisas, menos stress, menos preocupações, menos complicações, menos desequilíbrio…



10.   Para quem quer começar, que sugestão deixas?
Que pense no que salvaria se houvesse um incêndio em sua casa… o que salvaria é o seu essencial, o que verdadeiramente conta!

11.   Este blog chama-se Penso Rápido – pequenos remédios para as comichões do dia-a-dia. Que Penso Rápido usas no teu dia-a-dia?
Respirar para o coração de forma profunda e muito consciente

Podem seguir a Cláudia aqui ou aqui e o seu bonito site aqui. 




Vamos Cuscar 22#


Conheci a Sofia, nem sei bem como. Provavelmente por mais um mero acaso das redes sociais, apesar de que certamente, já nos tínhamos cruzado aqui pelas avenidas. A Sofia tem um sorriso rasgado que começa no brilho dos olhos. Da mesma forma, também me chamou a atenção a forma descomplicada e carinhosa como surgiram as MariUp. É sempre tão bom vermos gente assim, que pega num punhado de sonhos e doses suficientes de talento e amor para dar vida ao que antes, estava apenas no papel. Um projecto bonito que está a crescer a olhos vistos e tenho a certeza que vai encontrar o rumo certo, em direcção às casas onde as MariUp vão morar. Quando é feito com esta entrega, só pode dar certo.
Vamos cuscar a Sofia?

Idade: 32 anos
Naturalidade: Lisboa
Comidas preferidas: Pato com ananás
Um livro a não perder: “O Segredo” de Rhonda Byrne



1.         Em dias de Tecnologias, como surgiram as MariUp?
A marca MariUp tem quase dois anos e começou por ser um projeto de ilustração em parceria com uma amiga. De dentro de uma caixinha-postal feita em papel, a MariUp ganhou vida e começou a ganhar ainda mais formas. Foi a partir de 2018 que, com um toque mágico se transformou naquilo que é hoje: uma boneca de pano feita com muito amor e à imagem de quem a quiser. Desde então, a magia acontece todos os dias e diariamente são feitas novas bonecas “Up”.

2.         Ainda há espaço para trabalhos artesanais num mercado tão competitivo dos brinquedos?
Claro que sim e na minha opinião cada vez mais. A cada dia que passa todos nós queremos oferecer algo único e diferente e acredito que as minhas MariUp`s são esse tipo de produtos que ficará para a eternidade. As pessoas e as crianças identificam-se com elas, devido a personalizações que faço.

3.         O que acrescentam as MariUp no mundo das brincadeiras?
As MariUp`s tem dois públicos alvo, crianças e graúdos, e por incrível que pareça têm sido mais os adultos a encomendar para adultos do que para crianças :) Contudo já me chegaram bons feedback das minhas bonequinhas no mundo das brincadeiras. As crianças identificam-se com a MariUp oferecida por ter algo que as retrate, acabando muito por ser o faz de conta do “próprio eu”.



4.         Porquê bonecas?
Inicialmente queria criar algo que retrata-se o dia-a-dia da mulher portuguesa!
Fui ganhando a paixão por costura criativa um pouco antes de ter a minha filha Maria (agora com quase 4 anos). Ela foi desde o início a minha inspiração, reaprendi a brincar novamente e a imaginação foi ganhando asas.

5.         Cada boneca tem uma história. Que história te surpreendeu mais?
Os elogios e as histórias tem sido mais que muitos. Algumas conseguem deixar-me de lagrimita da felicidade no canto do olho. Houve uma rapariga que me fez uma encomenda para a irmã dela de uma MariUp e dois gatos porque os gatos dela tinham desaparecido, e a reação da irmã foi fantástica, saber que posso chegar tão perto dos corações das pessoas é maravilhoso.



6.         Até onde viajam estas bonecas?
Até aos corações das pessoas e crianças!

7.         O que se pensa quando se está a fazer uma nova MariUp?
Pensa-se em encantar e surpreender! Surpreender a mim por uma nova e maravilhosa criação, a quem as encomenda e a quem as recebe!

8.         Às vezes fazes famílias inteiras. É para as bonecas não se sentirem sozinhas?
As famílias são personalizações que me pedem normalmente para oferecerem a graúdos, que acabam por ir parar às mãos dos mais pequenos a brincar de “a nossa família”

9.         Todas as MariUp são personalizadas. Como fazer para pedir uma?
O primeiro passo é preencher uma ficha de cliente super mimosa, onde cada pessoa escolhe as cores que pretende, se quer os olhos abertos, fechados, que tipo de roupa e cores gosta mais, etc. Pedimos que fale um pouco de si, algo que se possa destacar na personalização e dai surgem os primeiros passos para fazer uma nova MariUp personalizada. O cliente acompanha todos os passos das personalizações, sendo que envio fotografias desde o início da criação até à reta final.
Tenho bonequinhas à  venda na minha página do facebook, no NUMOAS- loja de artesanato da Sertã, Convento da Sertã e Mercearia do Largo e estou a criar uma coleção maravilhosa para abrir uma loja online (site) ainda este ano! Fiquem atentas/os!

10.     Este blog chama-se Penso Rápido – pequenos remédios para as comichões do dia-a-dia. Que Penso Rápido usas no teu dia-a-dia?
Dar tudo de mim em tudo o que faço, e foi com este pensamento que comecei 2018 e posso dizer que está a dar frutos maravilhosos!








A Sofia e o Penso Rápido temos esta linda MariUp para oferecer e fazer feliz quem nos tem seguido. Vai ser feito por sorteio e para isso, basta:

1. Colocarem like na página do facebook da MariUp e do Penso Rápido.
2. Identificarem 2 amigas no site MariUp e/ou no Penso Rápido até ao dia 20 de abril. 


Vamos cuscar 21#

O João passa o dia rodeado de papéis, decretos-leis e um computador. Atende, quem precisa dele na escola, sempre com prontidão e sabe este mundo e o outro sobre os meandros burocráticos de docentes e não docentes da escola onde trabalha. Quando não sabe, vai à procura de resposta, deixando, a quem a recebe, com a segurança de que a informação foi bem dada. No meio deste trabalho mais burocrático, aparece esta paixão pela fotografia, uma atividade tão diferente da que faz, normalmente. O que demonstra que todos nós, somos muito mais do que o trabalho do que nos sustenta e que temos tanto para expandir como pessoas.
Vamos cuscar o João?



Idade: 45 anos
Naturalidade: Tete - Moçambique
Comidas preferidas: Caril de Frango, Caril de Gambas…Caril…Caril…
Um livro a não perder: Não leio à bastante tempo, mas deixo aqui um título de um livro que a minha esposa está a ler e que parece ser muito bom.
PROMETO PERDER - Pedro Chagas Freitas
…Prometo ainda manter-me vivo depois de cada derrota, resistir ao peso insustentável de cada impossibilidade. Há-de haver momentos em que sem querer te magoarei, momentos em que sem querer tocarei no lado errado da ferida. Mas o que nunca vai acontecer é desistir só porque perdi, parar só porque é mais fácil, ceder só porque dói construir.

1.       Passas os dias rodeado de papéis e com um computador à frente. O que tem a fotografia a ver com isso?
Acho que absolutamente nada.
O interesse pela fotografia começou como um hobby, um passatempo para as horas vagas tendo nos últimos anos se tornado uma paixão. Tento, ano após ano, aperfeiçoar-me cada vez mais, na esperança de um dia poder ser reconhecido pelos trabalhos que realizo.




2.       Quando começou esta vontade de ver o mundo, a partir de uma objectiva de máquina?
Acerca de 7/8 anos. Tínhamos uma pequena máquina, e resolvemos fazer um upgrade no material fotográfico e a partir daí o gostinho pelas fotos foi crescendo. O apoio e a ajuda proporcionada pela minha esposa, também foi um dos factores que contribuíram para tornar ainda mais forte este gosto pela fotografia.




3.       Que tipos de fotografias te impressionam mais?
Retratos, pois tem como principal objetivo o registo exato do que a pessoa fotografada realmente é e isso para mim é bastante importante. Personalidade (s), a essência das pessoas, os olhares… tudo isto me fascina.
Desporto - adoro eventos desportivos. Penso que seja a área onde esteja mais à vontade. A adrenalina da competição faz-me querer captar a fotografia perfeita que mostre a quem não esteve presente, o que realmente perdeu em não ir.




4.       O que te fascina no mundo a fotografia?
Imensas coisas. Conhecer e ir a lugares que eu nunca iria se não fosse para fotografar; Mergulhar nas visões/olhares de outros fotógrafos, observar realidades… Para mim hoje em dia, a fotografia é mais emoção e menos ciência…e pretendo que isso continue a ser a minha prioridade.




5.       Há fotógrafos que têm um olhar especial para o mundo. Quem são os teus fotógrafos de eleição?
Em Portugal, o Joel Santos (mais conhecido) - http://joelsantos.net/  e o Hugo Só (menos conhecido) -  https://www.hugoso.net/
A nível internacional gosto muito do Russel James - https://www.russelljames.com/


6.       Há fotografias que nos marcam para a vida. Tens alguma?
Imensas, nem sei como responder a esta pergunta. Existem as dos outros e as minhas. Particularmente gosto imenso destas duas fotos; transmitem simplicidade, paz, harmonia, mistério….


Menina afegã de olhos verdes, imortalizada pela revista National Geographic em 1984. ( Steve McCurry)







Mãe/Filha
Foto tirada por mim em 2016
 



7.       Qual o impacto de uma boa fotografia, tirada na altura e momento certo?
Faz mexer o coração mais insensível. Faz-nos pensar, imaginar, traz-nos emoção, faz-nos ver e viver o mundo com outros olhos.



8.       As imagens fotográficas podem ser perigosas?
Nalguns casos sim; por exemplo quando estou presente nos eventos desportivos, tento reconhecer o terreno (questões de segurança, enquadramentos, perspectivas dos atletas …), mas por vezes para captar aquele momento, aquela foto para uma revista (já aconteceu) não conseguimos ou não nos apercebemos de situações que poderão se tornar perigosas ou que já são perigosas. Hoje em dia tento por a segurança em primeiro lugar.
Temos também a outra vertente da fotografia; a que é usada como arma para atingir determinados fins.


9.       Fazes vários tipos de trabalho fotográfico. Qual o que gostas mais?
Sim, neste momento fazemos qualquer tipo de trabalhos no meio fotográfico.
Eventos, fotografias de produto, sessões individuais/casais, festas de aniversário, despedidas de solteiro, batizados,…Os que mais gosto de realizar são os eventos relacionados com desporto, pois além de ter praticado futebol durante 16 anos, gosto de todo e qualquer tipo de desporto.




10.   Que fotografia ficou por tirar?
Todos os dias ficam imensas fotografias por tirar; penso que este verão, se quisesse teria imensas fotografias para “revelar”. Dor, sofrimento, angústia…seria muito fácil captar estes momentos com o flagelo dos fogos na nossa zona. Decidi não captar nada disso e hoje voltaria a ter a mesma decisão.



11.   Até onde queres ir com esta tua paixão?
Neste momento para entrar no “mercado” da fotografia a 100%, já faltou mais. Penso fazer da fotografia um trabalho a tempo inteiro, mas para isso preciso da conjugação de imensos factores que dia a dia se estão a tornar realidade. Aos poucos irei conseguir atingir este objectivo.




12.   Este blog chama-se Penso Rápido – pequenos remédios para as comichões do dia-a-dia. Que Penso Rápido usas no teu dia-a-dia?
 Alegria. Sou uma pessoa extremamente alegre que utiliza essa mesma alegria para contagiar quem me rodeia ou para ultrapassar qualquer fraqueza ou tristeza que possa aparecer.

P.S.: Para acompanhar o trabalho do João e contactá-lo, clicar aqui.