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#5Olhá-ó-Livro-Fresquinho




Falar de amor e amizade é falar de coração. Daquele outro, que não seja o órgão mas que, na verdade se sente, quando algo está em maior aperto ou a transbordar de felicidade. 

Esta é uma história intemporal e também para todas as idades. Aliás, muitos livros infantis, têm o título de serem para crianças, quando na verdade, verdadinha, tocam muito os adultos que os lêem para a sua criança interior e para as crianças que têm à sua frente. 

Que seja um verão de Corações aos Milhões. Estamos todos a precisar, mais do que nunca, de nos enternecer com afectos e emoções bonitas. 



"No mundo inteiro há corações aos milhões, 
milhões de corações diferentes e se o dele é um músculo, 
o meu, 
que rufa como um tambor, 
é uma caixa onde guardo as cosias que sinto todos os dias!"







Para saber mais, da escritora deste livro tão bonito, basta ir aqui.





Porque é bom para...

... Pais? Para nos lembrar da nossa criança interior e como é simples voltar às nossas histórias, que tanto nos aproximam dos nossos filhos. Faz-nos reviver a forma bonita como as crianças (e a nossa criança interior) vê magia em todo o lado. E os dias com magia, são sempre os mais bonitos. 


...Crianças? De uma forma divertida, com jogos de palavras, as crianças são levadas a pensar sobre a palavra coração, em reviravoltas de imaginação. As imagens acompanham tão bem, o texto. 


...Adultos-não-Pais?  Porque fala de amor e brinca com as palavras. Faz-nos viajar dentro de nós. É bom para sonhar, sem sair do lugar. 


#4Olhá-ó-Livro-Fresquinho

 Eu bem que queria...Mas ele/ela não gosta de ler!

Esta é uma frase que se repete, quer para os miúdos, quer para os adultos. Acredito, até ao tutano, que todas as crianças gostam de ler e os adultos também. Só que isto funciona um pouco como as saladas frias: os ingredientes vão variando, consoante os gostos do freguês. 

A sugestão de hoje passa precisamente por aí. Quando uma mãe ou pai me dizem que a minha criança não gosta de ler, depois de perceber um pouco os gostos, se realmente não há NADINHA nesta vida que os interesse, muitas das vezes, dito por eles que estão já com as ideias que ler é chato, começo por sugerir isto: anedotas. 

Tenho um devorador de livros (desde que sejam muito temáticos e por isso já passamos a fase da astronomia, suspense, Harry Potter, corpo humano, dinossauros e esta última é sobre todos-os-santos-livros de história sobre guerras nacionais, internacionais e afins) e outro que nem por isso. Gosta mas não devora. Então no início destas férias foi deixar, um e outro escolher um livro ou tema que gostassem. Um escolheu as grandes batalhas da humanidade ou lá o que foi e o outro foi este: 




Porque é bom para...

... Pais? Porque tal como a BD, para pais mais cansados e com níveis de sono em falta, não implica muita concentração e facilmente se introduz numa conversa a dizer que Ontem li 20 páginas! É ótimo para partilhar e fazer concursos de quem sabe mais anedotas, para treinar a memória, para puro prazer que todos os pais também têm direito. É também uma ótima ferramenta de comunicação para brincar com os miúdos e jovens. 


...Crianças? Um bom livro de anedotas implica saber interpretar português, segundos sentidos das palavras. E quando não as sabem, perguntam aos pais, aos irmãos mais novos. Dá-lhes a sensação de estarem a avançar, de conseguirem progredir na leitura, porque afinal leram 10 anedotas! Por norma, divertem-se muito a lê-las e acabam por partilhá-las com os amigos e restantes familiares. É também excelente para as viagens de carro que se fazem muito por esta altura. 


...Adultos-não-Pais?  Porque é simples e económico manter-nos bem dispostos. É um excelente desbloqueador de conversas e rir, um remédio caseiro natural, deve ser prescrito diariamente e em doses generosas. Quando foi a última vez que ouviu ou contou uma anedota?




#2Olhá-ó-Livro-fresquinho


Era mais um dos 50 livros da lista de desejos. Recomendado pela minha Sara, que para mim corresponde a uma espécie de ser iluminado a que tenho acesso, sem ter que subir aos Himalaias ou ir ali à Índia. 

Calhou ser lido por estes meses e tornou-se um ritual, a seguir ao dia de trabalho e antes de começar aquele outro trabalho de casa, sentar e ler umas páginas. 

Apresento...







Porque é bom para...

... Pais? Porque ajuda a relativizar o que não interessa e a que damos muita importância. É uma espécie de respirar antes de... Antes de começar a tratar do jantar, antes de ir dar-lhes o banho e inundar a casa de banho, antes de  os acordar, antes de ir ajudar com os trabalhos de casa e por aí fora. É um livro que ajuda a respirar ao ritmo certo. Como se fosse uma massagem ou uma boa meditação mas em forma de leitura. 


...Crianças? Para as crianças é bom para verem. Deixá-los explorar o livro, perguntarem pela capa, quem são estas pessoas e falar-lhes um pouco da vida delas. E partilhar um ou outro facto interessante. Despertar a curiosidade para que, quando tiverem maturidade para tal, sintam vontade de o explorar. Algumas perguntas para as crianças:
Já reparaste nas caras tão diferentes destas duas pessoas?

Que engraçado... mas estão os dois a sorrir, mesmo parecendo tão diferentes. O que achas disso? Será que todas as pessoas sorriem, divertem-se, gostam de brincar?
O que será um livro sobre a alegria? 
O que é para ti a alegria? 
Lembras-te de um momento alegre do dia de ontem? 


...Adultos-não-Pais? Nem sei bem por onde começar, porque é um livro tão bem escrito que fala sobre o ser Humano, sobre a humanidade em cada um de nós, num tom prazeroso, descontraído em que sentimos que fazemos parte da conversa destes dois grandes homens. Houve momentos em que viajei até ao Tibete e isto numa altura em que as fronteiras estão fechadas é um achado.

Fala sobre a Alegria e a capacidade de a encontrar mesmo quando parece não existir e das nossas escolhas sobre os outros sentimentos e vivências que temos e como transformá-los. Fala sobre a aceitação. A aceitação da humanidade de cada um, a nossa e a dos outros, a partir de histórias reais, a deles, a de outros. 



#1Olhá-ó-Livro-fresquinho


Podia ser a bolacha americana ou a bola de Berlim mas são ideias de livros. Ora para Pais, ora para filhos ou para nenhum dos dois e no fundo, para todas as pessoas que gostem de ler muito, ou nem por isso. 






Baby Blues é uma coleção que conta com mais de 3 dezenas de livros. 

Em formato de Banda Desenhada, conta a história de um casal ao longo do processo de se construírem pais, felizmente com muito bom humor. Já perdi a quantidade de vezes em que ofereci o livro a amigos que vão ser pais pela primeira vez ou então aos que têm mais que um. 

Porque é bom para...

... Pais? 
Não exige muita concentração. Lê-se meia página e está feita a leitura do dia. Embora seja difícil de parar de ler. Facilmente nos identificamos com as situações. Afinal somos muito pouco originais nos desafios diários com os nossos filhos. E faz-nos rir, do ridículo, em que todos nós, por vezes estamos metidos. 

...Crianças? 
Identificam-se com os miúdos da história. Acham graça à relação entre irmãos. Lêem com rapidez e sentem que estão a avançar rapidamente no livro. Perigoso para crianças que gostam de ideias novas para pisar o risco em casa. Os meus pegaram nesta coleção a partir dos 7/8 anos e ainda hoje adoram reler. E eu também. 

...Adultos-não-Pais?
Excelente método contraceptivo ou então tem o efeito oposto - acelera o relógio biológico. Leitura prazerosa e que facilmente cativa. Afinal, todos nós também somos filhos, ou tios,ou temos irmãos. 






Perdi-me nas letras

Não me lembro de ter lido tanto, como neste mês, deste ano. Levei, como sempre, uma mala só com livros para eles e para mim e algum sarcasmo meu por achar que ia dar conta daquilo. Dois livros que estavam por acabar e outros dois por começar. 

Instituímos e levámos à letra, os três, o Tempo Livre, que traduzindo quer dizer que é o tempo em que cada, já fora das suas obrigações de mãe e de filhos, pode fazer o que mais lhe apetece. Eles foram uns amores, estão tão crescidos... Eles embrenham-se no que lhes dá mais gozo e eu fiz o mesmo. Só havia a condição de nesse tempo, haver algum silêncio pela casa. 

Estiquei esse tempo também de manhã, quando, mesmo sem despertador, acordei a horas de madrugada. Nada a fazer, o meu relógio interno tem destas coisas e aprendi a tirar-lhe proveito. Gostar cada vez mais, das primeiras horas do dia, quando tudo à volta ainda está em silêncio. Entre esse tempo matutino, o do meio da manhã e um pouco à tarde, deu-se conta das páginas. É certo que há livros que puxam mais do que outros e há aqueles que nos puxam e enfeitiçam de cada vez que os queremos largar e é só mais uma página... Muitas páginas depois deram-se conta dos livros todos e agora já à procura de outros para ver se ainda serão devorados antes dos dias quererem tomar conta de nós. Há sempre uma lista grande de preferências por aqui, já pronta mas ontem descobri um novo. É que era mesmo aquilo agora só que... 
Em todos os sites que normalmente procuro, diz indisponível e esgotado! 
Como?? 
O livro só saiu este ano em abril e já não está disponível? 
Alguma sugestão?
Ideias?!?!?

Querido universo, fazes magia e conta-me como encontrá-lo?






Dos livros e do (des)Cuidar

Foi neste sábado à noite. Ouço o telemóvel a apitar. Um mail. Àquela hora? Da Luísa. Não costuma escrever porque ela é mais de ligar. Um mail talvez preocupada que me apanhasse já a dormitar. 

A Luísa e eu vamos partilhando histórias, umas com mais finais felizes que outras, mas é sobretudo uma relação de partilhas. As de fora e as de dentro. São as de dentro que sempre nos levam muito longe às duas. Juntas ou em aventuras individuais mas sempre com o olhar atento da outra. 

"Tenho um livro, aquele livro, sabes? Que já li e reli muitas vezes. Em alturas do ano em que o coração aperta e a mente precisa de arejar outros ares, volto a ele. Volto sempre a ele. Umas vezes abro ao calhas. Outras sei exactamente o que preciso de reler. Como que em busca de um pouco de mim que se perdeu nestes dias de desassossego. Eu sei que gostas mais do filme com a Júlia Roberts mas eu cá gosto mesmo é do livro. De passar as folhas, de voltar a sublinhar o que já está sublinhado, em jeito de ir um pouco mais além do que por ali vai. 

Desta vez, de tão perdida que me encontro por dentro, pensei fazer o mesmo. Ir assim um ano por esse mundo a viajar, por dentro e por fora. 4 meses para comer, 4 meses para orar e 4 meses para amar. Depois percebi que não era preciso ir a parte nenhuma, que podia fazer tudo, mesmo aqui e começar essa viagem agora. Que precisava de um
tempo para cuidar do corpo,
tempo para cuidar da alma,
tempo para cuidar do coração. 
Porque me apercebi que andei distraída com tanta coisa que fiquei para trás e agora preciso de um mapa para me encontrar. Quero muito voltar a encontrar-me no ponto onde já estive, sabes? Se já lá estive é possível lá voltar, não te parece? Por isso, não sei bem como mas vou começar nesta viagem para mim mesma. 

Logo te conto."

E foi isto. Gosto muito da Luísa e só espero que ela encontre o seu caminho de volta. 



Imagem daqui.


Maratona de Leitura 2017

As viagens que se fazem a ler!

Já na sua 5ª edição, vai decorrer a fantástica Maratona da Leitura. 24 horas a ler!!

E como ler e livros são sinónimos de festa, em colaboração com a Biblioteca Municipal da Sertã, temos para oferecer o livro que vai ser lançado, já este fim-de-semana, com o tema da maratona 2017. Maravilhoso!

Como concorrer? Fácil:
1. Fazer like na página do facebook da maratona aqui e ficam a saber todas as novidades;
2. Colocar um like na página do facebook do Penso Rápido aqui;
3. Escrever no post da página do Penso Rápido, qual o vosso livro preferido! E estão inscritos!!

O sorteio será feito via RANDOM.
Terminar bem a semana, não é?




A oferta para estas 24 horas é mesmo grande e diversa! 

Deixo-vos um excerto da divulgação que tem sido feita pela Ana Sofia, um dos rostos desta iniciativa e que já cuscámos aqui.

"Estamos muito felizes! Está a chegar mais uma edição daquele que é o momento mais especial da Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes; a Maratona de Leitura 24 Horas a Ler, a maior realizada em Portugal! Tem início às 10h00 do dia 1 de julho e este ano homenageia Nuno Álvares Pereira, natural do concelho da Sertã.

"À semelhança da passada edição, além da leitura ininterrupta durante 24 horas, estão agendadas muitas atividades em simultâneo. Decorrerão os habituais encontros com escritores em locais tão lindos do concelho da Sertã, a feira do livro, o Correio de Nuno Álvares Pereira, a exposição “Nuno Álvares Pereira em Banda Desenhada”, leituras encenadas, atelieres , entre outras. Destaco, no entanto, uma novidade; as Festas na Aldeia. As bibliotecas itinerantes serão acompanhadas por Contadores de Histórias profissionais que realizarão pequenos espetáculos literários em 22 diferentes lugares do concelho, num ambiente festivo organizado em parceria com as respetivas Juntas de Freguesia.

Estarão connosco, entre outros Valter Hugo Mãe, Fernando Pinto do Amaral, Jaime Nogueira Pinto, Miguel Real, Jorge Serafim e Pedro Lamares."


P.S.: Ah, não está no programa mas pediram-me para dizer. Vai ser feita uma homenagem às vítimas dos fogos. Renascer também assim.


APAREÇAM!


Posso?


"E se eu queria mesmo compreender os rarámuris, devia aqui ter estado quando um homem de 95 anos trepou 60 quilómetros montanha acima. Sabes como é que ele conseguia? Porque ninguém lhe disse que não podia. Ninguém lhe disse que ele devia era ir morrer aos poucos num lar de idosos qualquer. Tens de cumprir as tuas próprias expectativas, pá."

Do livro, da vida real, que ando a ler Nascidos para correr - Uma tribo secreta, superatletas e a Mais Espectacular corrida do Mundo. Christopher McDougall. Lua de papel.

Os Taharumaras ou Ráramuris.

Pontos que contam histórias

Sempre que possível, oferecemos-lhes livros. Histórias que permitam viajar para dentro e fora deles. Que os façam crescer para lá do tamanho dos centímetros. 

As estantes estão cheias deles. Ele já lê sozinho, ela ainda as ouve por nós. À noite, quando lhes perguntamos se já escolheram a história, respondem que não há nada para ler. Já leram aquilo tudo. Umas vezes relem-se histórias antigas, outras vezes trazem-se livros da biblioteca escolar ou da municipal e viaja-se de novo. 

Este natal oferecemos à nossa pirata-princesa, este livro que conta a história de cores explicada a quem...não vê. Como explicar a um cego, a cor azul, ou o vermelho, ou o amarelo. Com o livro vem também o abecedário braille. E ela perguntava para que eram aqueles pontinhos e como é que as pessoas conseguem ler assim. Tentei-lhe explicar a maravilha que era as pessoas cegas também conseguirem ler. 

Eles têm a sorte de terem uma tia, (e eu a melhor cunhada do mundo) que estudou língua gestual. Contei à mais nova que, junto desse alfabeto de braille, estava também o da língua gestual e assim podiam comunicar, em código, também com a tia. 

Comunicar é fundamental, ajuda-nos a expandir, a ir mais além, quer se veja ou não. Quer se consiga ouvir os sons ou se precise de encontrar outras formas de transmitir as palavras.

Muitas das universidades têm livros técnicos para os invisuais. Mas falta haver mais escolha para que também eles possam sonhar através da leitura. O Politécnico de Leiria criou uma biblioteca braille. Chama-se Mãos que lêem e tem já prontos para impressão, 23 obras. Conta ter, até ao final do ano, um total de 35 obras disponíveis.

Quem conta um conto, acrescenta-lhe um conto e neste acaso, histórias para ler. 




Quem sabe, sabe

Um dos bons desafios deste ano é ler mais e melhor. Leio sempre que consigo e não me deixe dormir em cima da página e meia que me calha naquele dia.

Leio livros para os meus príncipes cá de casa. Descobri este que é delicioso para eles:




Que sugiro que seja visto aqui.

Comecei o ano a acabar de ler este. O relato de uma história real, de uma pessoa real com imagens deliciosas, capaz de fazer acreditar que um dia também vai ser possível virar-me e contorcer-me assim:




E agora ando neste:

"A moça, sem querer, carregava aos bocadinhos o amor para dentro de cada gesto, como quem se movia para um único objetivo. De tudo quanto alguma vez carregara, o amor era o mais difícil de segurar."

O amor nascia-lhe só de existir alguém. Era o mais genuíno e limpo dos sentimentos."

(...)

"Porque nenhuma tristeza define obrigatoriamente o que podemos fazer no dia seguinte. No dia seguinte, ainda que guardemos a memória de cada dificuldade, podemos sempre optar por regressar à busca das ideias felizes."

Valter Hugo Mãe. Que livro é? ;)