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Das saudades

Sinto-te a saudade. Tanta.
Passei nas redes sociais só para divulgar um outro texto. Era mesmo só essa a intenção. Apareceu uma daquelas imagens de há 3 anos e a tua fotografia. Que saudades Ana. 

Uma cumplicidade que cresceu no fim. No teu fim. O tempo atenua um pouco a falta mas penso muitas vezes em ti. No sorriso bom, numa tranquilidade tão genuína, nessa fé de que a seguir vai correr melhor, numa força de acreditar que sim. Nesse amor com que sempre acolheste os mais pequenos. Um colo tão seguro em relação ao qual te estarei sempre grata, pela segurança, carinho e respeito com que sempre no ajudaste a crescer o nosso mais velho.

Acho que nunca me despedi de ti como deveria. E como? Como nos despedimos de quem gostamos tanto? O nosso último momento a duas foi de verdade e de amor. Guardo-o com carinho, como guardo todos os outros.

Hoje farias anos querida Ana. Por isso celebremos essa tua forma de estar, os teus abraços, o teu olhar tão bom. 
Para sempre Ana, para sempre.

P.S.: No momento em que acabo de escrever isto, aparece a minha doce Maria, em jeito de lembrança de que as energias boas do universo estão em ligação e hoje é dia de celebrar a tua.




Foto daqui.


E às vezes...

...mesmo sabendo que é até já, mesmo não se sabendo quando é esse até já.

Mesmo que se carregue no peito mais certezas hoje, do que antes.

Mesmo que se viva neste chegar, para logo a seguir ir-se embora.

Que ainda se sinta o cheiro. Que haja tantas recordações por perto. 

Que falte uma parte de nós, porque somos mais nós, quando esse outro está ao pé. 

Apesar da muita estrada percorrida, aos sobressaltos e saltos de vale em vale.

Apesar de muitos abraços, risadas, confidências e vivências num código binário, de ti, de mim.

Mesmo sabendo tudo isso, às vezes, a palavra que toma conta do dia é esta, com o colorido de se saber que vai correr tudo bem.





Destes dias

Há dias de dor. Tristeza.
Há dias em que se volta às questões de vida.


Passar a dizer os tempos verbais no passado em relação a alguém, que continua tão presente dentro de nós. Sempre irá ficar.


Às vezes dizia que eu era também um pouco filha dela. Tocou na vida de tantas pessoas, com tamanho carinho, amor e dedicação que na sua última homenagem, estiveram muitos outros "filhos" emprestados presentes.


Um amor imenso por ela que ficará para sempre.


Até sempre Mãe Manela.


E este remédio, este penso rápido, para estes dias, para os próximos, para todos os dias.