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Vamos a isto?

Aos que ficaram a sorrir.

Aos que se agarraram com força às pernas da mãe ou do pai.

Aos que não queriam largar a mão ou pediram só mais um pouco de colo. 

Aos que viram os amigos, e foram a correr, esquecendo-se da mochila.

Aos que estavam na dúvida mas mesmo assim, deram um passo de cada vez, até ao portão da sala, da escola. E quase que já se esqueciam daquele último beijo de até já.

E aos que, sabendo que no fim do dia, vão ouvir novas histórias, brincadeiras e aprendizagens, fizeram o caminho de regresso, sabendo que uma parte do coração ficou ali e a outra, regressou contente porque sabe, que sendo mais um recomeço, é um recomeço de esperança. 

Vamos a isto?





3 ideias: recomeçar o dia, a semana, o mês... e o Ano!

Recomeçar todos os dias. 



Das mais valiosas lições de sempre e mais ainda deste último ano que tanto nos tem desafiado a esticar vontades. Vamos sempre a tempo de recomeçar seja nas amizades, no amor, nos sonhos adormecidos. 

Ontem, os inquilinos mais novos cá de casa diziam que lhes ia custar retomar a escola, que lhes tinha sabido tão bem, este aconchego de casa, de nós os 4, sem tantos horários e com muito mais liberdade para serem e estarem. 

Hoje quando os deixei de manhã, despediram-se com um beijo rápido, olhar fixo nos amigos, de quem já tínham (muitas!) saudades. Fiquei por breves momentos à espera, não fosse preciso mais alguma coisa mas nem um olhar fugaz deles para trás.

Sabe bem estar e sabe bem ir para o tal recomeço. Mesmo que de início custe um pouco, sabemos que nos faz bem. 

Isso fez-me pensar como ter a parte boa, dos dois Mundos, o aconchego de casa e a aventura fora dela. Como prolongar, aquele gosto de férias, mesmo já não estando? 

3 ideias:

  • Começar o dia com o selo de um Hotel 5 estrelas: fruta, omeletes recheadas, pão torrado, cereais, leite morno e uma vela à mesa. Para os mais audazes pode ainda haver panquecas ou os deliciosos scones de iogurtes, muito rápidos de fazer. Fica a receita, feita nas nossas férias de Natal, da minha guru das lides domésticas, Joana Roque: Scones de Iogurte.

  • DJ dos Reis: até dia 6 ainda é oficial e pode-se abusar das músicas de Natal. Convidá-los a escolher músicas para ouvir enquanto se termina de fazer a refeição do fim do dia, se coloca a mesa ou se está a jantar. 

  • Festa familiar de pijama: seja à volta da lareira, com mantas ou dentro da cama, juntarmo-nos a eles, já de pijama, para ler. Para ou com eles. Mas todos de pijama e com um livro na mão.



4 Dicas para Recomeçar na Escola



1. Lembrar do Bom
Coisas como: Vê lá se agoras repetes os disparates do 1º período... É a forma perfeita para que na realidade vá repetir t-u-d-o de novo. Aquilo que lhes chamamos a atenção é aquilo em que vão pensar mais. Se eu disser: Não pense numa maçã vermelha... Deixem-me adivinhar... Pensaram exactamente no qué?? Então é fazer o contrário: lembrar o que já correu bem e partir daí. 

2. O que gostavas de...
... melhorar? Eles sabem no que gostavam de melhorar. E quando lhes perguntamos: e o que precisas de fazer? Também dão a resposta certa. Só precisam, na maior parte das vezes, de uma ajuda para pôr em prática:
Se dizes que precisas de estudar mais História, em que dia da semana e por quanto tempo precisas de o fazer? 
A nós pais e educadores, cabe fazer-lhes mais perguntas do que dar-lhes muitas respostas. Afinal, não vamos estar sempre por perto, certo? 

3. É precisar ir relembrando
Sabem aquelas 457 resoluções que se fazem no ano novo e que no dia 3 de janeiro, um décimo já foi ao ar? E estamos a falar de adultos. Imagine-se com crianças e jovens, ainda à procura de encontrar a melhor forma de encontrar o seu método de estudo e trabalho. É preciso ir relembrando o que se comprometeram a fazer. E se for preciso reajustar. 

4. Conhecer a mini-pessoa
Há crianças que beneficiam com calendários na parede, agendas, cadernos de apontamentos, música ambiente... ou então em total silêncio. Algumas precisam de companhia outras são autónomas desde o primeiro dia. Conhecer a mini-pessoa que tem à sua frente, permite encontrar a melhor forma de a ajudar. E por favor, sem comparações, com o sobrinho-da-vizinha-do-3º-esquerdo-bloco126. 

Ação: Ainda dá tempo - o 2º período
25janeiro - 14h30 às 16h - Sertã

2 fevereiro - 14h às 15h30 - Lisboa
Inscrições limitadas/Informações: abelpb@hotmail.com








Setembro

Setembro parece-me assim sempre como o início do ano novo. O outro, o civil. Termina o ciclo sem despertador e a tirania do relógio. O largar a t-shirt descomplicada combinada com o calçonete garrido + chinelo de enfiar no dedão e aqui vai disto. Há trabalhos (e climas!) em que dá para estar assim o ano inteiro. Há outros que não... ainda!

Por aqui domesticam-se os quartos deles. Encaixota-se finalmente os livros do ano anterior (sim...porque é preciso arranjar espaço para os deste ano e arrasto essa tarefa até que não seja possível ignorá-la), dá-se um vista pela roupa que deixou de servir e constata-se que vão passar a andar apenas com o mesmo par de calças e casaco os próximos meses. Volto à minha teoria de que, afinal, as crianças crescem com o sol e basta uma boa dose de fotossíntese diária para passarem de calças a calções. 

Setembro é também mês de viragem de mais um ano meu. Demorar nos balanços apenas o tempo suficiente para ganhar fôlego para o que ainda aí vem. 

Setembro é tempo de (re) pensar projetos futuros para perto e para o longe, definir o que afinal norteia a mente e o coração e seguir um pouco nesse medo com sabor a aventura que é agarrar o que nos faz melhor. 

Setembro é tempo de focar e olhar lá para a frente, sabendo que é passinho a passinho que se chega lá.




5 minutos

Entre o levantar e o sair de casa há uma montanha-russa de distância. Há roupas para estender/apanha/pôr-a-lavar/passar/escolher. Uma destas opções, por norma, estão para serem resolvidas. Em dias de muita-muita-sorte, está tudo resolvido no fim do dia anterior mas com o cansaço de um ano de trabalho em cima, a energia, no final do dia ronda os valores do inverno na Sibéria: muito abaixo de zero. 

Nesta altura há, por norma também lanches para tratar e enviar nas mochilas, mais do que durante o resto do ano, porque ainda vão estando por atividades, fora de casa. 

Dou graças por o relógio-demónio dar algumas folgas e haver maior abertura e não sentir o peso de ter que repetir a mesma coisa, com entoação de pressa mal-disfarçada. 

Depois há que adiantar almoço/jantar, muitas vezes já tratados durante o fim-de-semana mas, vá-se-lá saber porquê, as criaturas lá de casa, não vivem só com a exposição solar que, mesmo sendo em modos de primavera, não lhes chega. 

Dar jeito na divisão principal da casa, que é como quem diz a cozinha só para que, seja tudo, um pouco mais fácil, quando voltarmos ao quartel-geral. 

Não temos trânsito a sair de casa e dou graças a isso. Em pouco de 5 minutos, estamos todos entregues. Pronto, 10 nos dias em que, há pelas redondezas alguma feira ou mercado. 

Por isso, os primeiros 5 minutos em que aterro no meu local de trabalho, em que estou entregue a mim, a um silêncio delicioso, a um café tão, mas tão bom, por mãos que sabem e que colocam, para lá da qualidade do grão, a qualidade de serem pessoas com um sorriso-bonito e que, ao meu Bom Dia! respondem quase sempre com um brilho no olhar e muitas vezes com um Bom Dia, com a graça do dia!, esses 5 minutos em que faço um reset a tudo o que já foi preciso decidir entre o espaço que é o levantar e o sair de casa, são de uma felicidade grande. É nesses 5 minutos que há tempo de respirar e organizar para o dia que, mesmo já tendo começado há muitas horas atrás, começa agora de novo. Às vezes basta isso: 5 minutos para recomeçar.  




Dia 4, no dia 5

Há uns tempos falei do dia 1, aqui. De se escolher, uma qualquer meta ou desafio e praticá-la, durante 21 dias consecutivos para que se torne um hábito. Essa minha primeira tentativa já começou há quase 21 dias mas foi interrompida por duas vezes e assim, com um grande suspiro, foi retomar tuuudoooo de novo. E custou um pouco porque foi só mesmo ali um esquecimento de uma das vezes em que já ia no dia 7 e da outra vez, no dia 6.... nada a fazer. 

Olhei para o calendário e é sempre aos fins-de-semana. E já nos meses anteriores isso acontecia. Ou porque lhes ponho coisas a mais dentro ou porque há sempre muitas prioridades sem ser as minhas ou por simplesmente facilitar. 

Esta segunda-feira retomei pela terceira vez a corrente dos 21 dias e hoje, dia 4 já está feito. Não é nenhum feito extraordinário, nem a meio vai a procissão mas precisamos muito de nos relembrarmos que vamos sempre a tempo de retomar as nossas conquistas e desafios, que com uma boa dose de persistência e esforço, em querendo acreditar que algo é bom e importante para nós, se chega lá. Faltam 15 dias e como em quase tudo, é um dia e um momento de cada vez. Mesmo em dia feriado, com a casa toda a dormir, ainda escuro lá fora, com um ou outro bocejo mas já com a lista de desafios para hoje em andamento. 

E Viva a República!





Imagem deste autor.




Dia 1

Há quem defenda que são precisos 21 dias para que algo se transforme num hábito. Para alguns funciona mais, para outros não é preciso tanto. 

Pode ser ler, começar a caminhar ou correr, brincar 10 minutos, deixar de fumar, comer fruta, largar o açúcar, sorrir para um desconhecido. A lista não tem fim.

Tenho uma meta para mim. Já comecei esta corrente ao longo dos últimos meses, várias vezes. Cheguei aos 14 dias seguidos. Hoje foi um novo recomeço. 

Aos dias 1.
Aos recomeços.
Vale sempre a pena tentar.










Imagem daqui.

Todos os dias

Nesta vontade e insitência de ter mais sorrisos e coração cheio no balanço dos dias.

Hoje começa-se por aqui.Conosco, com os outros. Mas sobretudo, conosco.