Este ano tem sido de boas descobertas. Uma delas sobre o minimalismo. Não no sentido de desfazer-me de tudo e viver numa tenda mas ir ao que interesse. É um caminho, é um processo mas está a ser feito.
A Cláudia Ganhão apareceu-me nesse caminho através do seu blogue e da sua página no Instagram. .
E o minimalismo pode e faz sentido viver-se também na nossa forma de ser mãe ou pai. Nem de propósito lá no blogue saíram ideias para Mães Ocupadas. Tão simples (a ler...) e desafiantes para se irem implementado aos poucos, à medida das nossas vidas.
Partilho convosco aqui.
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Há gente gira
Andam há mais de 78 semanas por aí. Por aí significa por esse mundo fora. Um país por semana. Sim, uma país por semana!
E são quatro. E têm dois filhos pequenos.
Hoje vi um dos vídeos com a minha mais nova. Mesmo sem perceber a língua, percebeu a ideia e ficou fascinada com a energia boa que por ali se passa.
Este é último vídeo. Próximo domingo há um novo.
Para apaixonar e inspirar.
http://www.thebucketlistfamily.com/
Quando menos é (muito) mais
Destas reflexões sobre dias minimalistas, com eles ❤
"(...) Our capitalist culture buys into the notion that if a little is good, more must be better. (...)
(...) Having fewer toys, just as reducing our kid’s schedules, screen time or simplifying their lives, takes an intentional approach in our “more must be better” society. It’s hard to swim against the tide of the mainstream, but the juice sure is worth the squeeze. (...)
(...)Because when we say no to more toys, we say yes to more important life lessons. Our children learn to truly value what they have. (...) "
Texto todo aqui.
A primeira descoberta da chuva...
A festa de anos
A notícia de preparar um casamento em cinco dias, para ler aqui, fez furor. Para quem terá rios de dinheiro não deve ser difícil mas o sucesso da questão foi ser simples, despretensioso e pareceu-me bastante em conta. A ideia foi simplificar. Ora, tendo o assunto casamento já despachado por estas bandas, e com a festa de anos do mais velho para preparar, pensei... e se fosse possível simplificar?
A vontade de passar mais tempo com os miúdos, do que na cozinha, de não ter uma espécie de esgotamento para que a casa esteja apresentável e toda uma logística para focar no que realmente importa. A D. Alzira (a minha empregada fantasma...) continua para parte incerta, por isso, era arregaçar as mangas.
Fomos para um espaço escolhido por ele onde puderam correr à vontade, com sombras, vento bom, onde houve bola, escorregas e baloiços. Ah... e de uso livre. A hora de festa foi a partir das 11h e incluiu piquenique que me pareceu que foi um sucesso: mantas e toalhas no chão. Pizzas acabadas de chegar, empadas, salgados, muita melancia, morangos, batatas fritas, muita água e sumo. E pipocas. As pipocas desaparecem sempre e iam em baldes simples para que fossem eles a partilhar. Salame de chocolate e bolo de anos caseiro. Faz parte da tradição cá de casa.
Uma das meninas disse que nunca tinha feito um piquenique e gostou muito. Não houve chatices, birras e afins? Houve. Há sempre. Só que disfarçaram-se em forma de corrida, com o cheiro bom das árvores, com a ribeira como cenário de fundo. Aprendi a jogar aos zombies e até me consegui sentar um pouco com alguns pais a ... conversar! No caminho para casa disse-me que foi a melhor festa de anos de sempre.
Este mantra a repetir até que entre cá dentro: Simplificar para que sobre tempo para o que é mais importante.
Em 5 dias, casar
Pelos vistos já se conheciam há 4 anos, namoravam há um. Ele fez o tradicional pedido de casamento e coincidiu com a passagem de ano. E pensaram, ou casavam daí a um ano ou daí a 5 dias. Decidiram-se pelos 5 dias para aproveitar a vida ao máximo.
Na véspera do casamento ela ainda não tinha vestido. Aliás. Tinha meio vestido. Pediu à mãe para lhe fazer a saia a condizer com o top. A recepção foi organizada em pouco mais de uma hora. Sem flores, nem floreados. A senhora do catering ia tendo um ataque de miocárdio. Convidou-se quem se tinha que convidar. Quem não pode vir, não veio. Há sempre alguém que não pode vir, por isso, aceita-se o que a vida dá. E é isto.
A pergunta recorrente ao longo desses cinco dias: "O que é fundamental para que os nossos convidados se sintam amados para presenciarem este nosso momento?"
Não, isto não é inventado, nem alucinação de segunda-feira. É real e aconteceu este ano.
A vida é muito mais simples, não é?
Para ler tudo aqui.
Brittney Miller e Rob.
Crianças livres
Uma das partilhas mais comuns entre mães e pais é o pequeno caos que se vai instalando pela casa, à medida que os pequenos invasores vão tomando conta das várias divisões. Quando se dá por ela sentamo-nos no sofá, em jeito de final de dia, já com a pequenada aconchegada e no mundo dos sonhos, em cima das patas afiadas de um dinossauro. Ou pisam-se peças de lego, a meio da noite. Perde-se muito tempo a arrumar e a gritar com eles que é para deixar tudo em ordem. Uma ordem possível, é claro. Quem não tem empregada em casa, sabe que isto é tarefa de pôr os cabelos brancos. A tinta para os cabelos, se não comprada em promoção, é cara. No cabeleireiro também não fica muito mais barato, por isso, há que tomar outras medidas.
Hoje em dia temos TODOS muitas coisas. A maior parte delas de uso rápido, sem grande utilidade a longo prazo. Nem a médio. E os miúdos não são excepção.
Este ano, ando nesta coisa de destralhar o que não interessa, para focar no que realmente é importante. Tipo como a minha amiga Luísa... enchi o copo. E dos copos que está cheio, a transbordar, é este tempo que se gasta a organizar, ciclicamente os quartos deles. Sempre que fica em ordem, adoram ir para lá. Conseguem mantê-lo em condições, as primeiras duas semanas e depois volta tudo ao mesmo e o ciclo retoma. Por isso, será preciso fazer algo mais incisivo e drástico: deixar apenas o que realmente importa e tirar TUDO o resto. Tenho quase a certeza de que não se vão lembrar nem de metade do que for retirado. Na decoração, há uma corrente que se intitula minimalista mas que uma vez lidas algumas coisas sobre esta vaga nos leva a outras áreas que não só as da casa. Focar no que realmente nos importa.
Ando a namorar imagens para que se colem cá dentro, até ao ponto que se tornem reais.
Se esta família e esta conseguiu, também vou conseguir. Passar mais tempo com eles.
Hoje em dia temos TODOS muitas coisas. A maior parte delas de uso rápido, sem grande utilidade a longo prazo. Nem a médio. E os miúdos não são excepção.
Este ano, ando nesta coisa de destralhar o que não interessa, para focar no que realmente é importante. Tipo como a minha amiga Luísa... enchi o copo. E dos copos que está cheio, a transbordar, é este tempo que se gasta a organizar, ciclicamente os quartos deles. Sempre que fica em ordem, adoram ir para lá. Conseguem mantê-lo em condições, as primeiras duas semanas e depois volta tudo ao mesmo e o ciclo retoma. Por isso, será preciso fazer algo mais incisivo e drástico: deixar apenas o que realmente importa e tirar TUDO o resto. Tenho quase a certeza de que não se vão lembrar nem de metade do que for retirado. Na decoração, há uma corrente que se intitula minimalista mas que uma vez lidas algumas coisas sobre esta vaga nos leva a outras áreas que não só as da casa. Focar no que realmente nos importa.
Ando a namorar imagens para que se colem cá dentro, até ao ponto que se tornem reais.
Se esta família e esta conseguiu, também vou conseguir. Passar mais tempo com eles.
Inspiração polaroid 2#
Nota prévia.
Na pesquisa sobre o conceito de minimalismo numa casa, descubro isto. E isto tanto dá para as tralhas que temos... como para tudo o resto.
Na pesquisa sobre o conceito de minimalismo numa casa, descubro isto. E isto tanto dá para as tralhas que temos... como para tudo o resto.
“The first step in crafting a life you want is
to get rid of everything you don’t.” — Joshua Becker*
*autor deste site.
Para começar a semana
Um dos (maiores) desafios que sinto como mãe é conciliar a sanidade mental nos finais de dia. Infelizmente a empregada cá de casa, rumou num cruzeiro para as Caraíbas e nunca mais apareceu, deixando-me, invariavelmente, todos os santos dias com comidas para fazer, roupas para tratar e a casa que parece que ganha vida própria. Ah, e tal como muitas, muitas mulheres, trabalho também fora de casa. Dizer que se chega a casa e deixam-se os desafios profissionais no tapete de entrada é verdade mas nem sempre fácil de pôr em prática. Mesmo tendo o telemóvel no silêncio, em recusar-me a responder a mail´s à noite (a não ser que haja uma crise a nível mundial) a verdade é que se traz tudo o que se fez, dentro de nós. Sim, pudesse eu meter-me na banheira de hidromassagem (que não temos), ler um pouco, meditar, fazer yoga e levitação antes de me embrenhar nas lides, e sim, os serões seriam mais fáceis.
As estratégias de adiantar algumas refeições ao fim-de-semana ajudam mas não chegam. Com dois filhos, de dois em dois dias há de novo máquinas de roupa para pôr a lavar, novamente roupas para passar e a tal empregada doméstica lá no seu cruzeiro, nas Maldivas! Não se compreende!
Continuo a tentar as fórmulas de como é que se podem ter serões e fins de tarde/dia mais... serenos e equilibrados. Nem que os miúdos já tenham 18 anos, vou continuar a procurar respostas.
Este fim-de-semana, numa das leituras de pesquisa, encontrei gente que já vai muito à frente nisto. Gente tão à frente, que não tem dois, mas 4 filhos pequenos. Gente que meteu na cabeça ter uma vida mais minimalista. Há gente mesmo doida por aí. Imagine-se viver com muito menos, para sobrar tempo para o que realmente interessa: o Nós?!?
No verão passado tinha falado deste livro, a propósito do difícil que é domesticar uma casa. Vou descobrindo que é possível fazê-lo, pelos muitos testemunhos que vou encontrando. Ontem descobri esta tal mãe de 4, que mostra, por exemplo, o quarto do filho de 7 anos, sendo ele totalmente responsável por esse mesmo quarto. Se nós adultos não conseguirmos arranjar uma estratégia para equilíbrio e sanidade mental, como podemos esperar que aqueles seres de palmo e meio, e coabitam conosco, o consigam fazer?
O artigo completo está aqui, e algumas das imagens que me impressionaram mais foram estas:
E é verdade que os miúdos precisam de estar à vontade no seu canto e que a ideia não é andarmos tipo regime militar atrás deles, mas esta coisa de os tornarmos autónomos gerindo menos, para usufruírem mais, parece-me tão, tão sensato e tentador.
Sempre que arregaço mangas e tento, com a ajuda deles, pôr alguma ordem nos quartos que lhes pertencem, é tão bom vê-los a regressar lá para brincarem. Os miúdos são mesmo giros. Quando esses quartos ficam em estado mais tipo ciclone-que-passou-aqui-há-duas-horas, começam a invadir outros espaços desocupados da casa, como a sala, ou a cozinha. De início ainda pensei que era para estarem mais perto de nós. Às vezes até é, mas muitas vezes é apenas porque ali existe mais ordem. Mal o quarto deles fica com um ar de sim-senhor-que-isto-consegue-se-aqui-respirar-e-caminhar-sem-ser-preciso-uma-escavadora-para-passar, regressam ao seu ninho.
Menos é mais.
Menos tempo a arrumar, é mais tempo para estarmos.
Menos tempo a escolher de 50 brinquedos, é mais tempo para sermos criativos em brincar com 4 ou 5.
E é isto para começar a semana. Eles ainda não sabem, mas uma piquena revolução vai começar aqui em casa...
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