O ano passado foi a primeira edição dos Blogs do Ano. Na altura perguntaram-me, gente querida, se eu não ia concorrer. Não. Como se tivesse alguma hipótese perante a organização, a qualidade de fotos e as equipas que envolvem muitos dos bons blogues a nível nacional.
Entre o ano passado e este, não é que tenha mudado muita coisa. Não contratei nenhum fotógrafo, nem tive todos os dias para me dedicar à escrita (ainda... um dia chego lá), nem a fazer viagens lindas para colocar depois fotos altamente inspiradoras ao longo das semanas. Assumi o compromisso, de escrever mais por semana porque sou mais feliz todos os dias assim. A escrever, escrever, a pensar para fora, a criar, a deixar de lado mais o que os outros pensam ou possam opinar e ser mais... eu. Às vezes releio post antigos e gosto deles: retratam histórias, vivências que já lá vão e com eles consigo sentir a evolução que vai aqui por dentro.
Houve muitas coisas que mudaram, para além dos cabelos brancos que teimam em continuar a aparecer. Passei a voltar a acreditar, no meio dos dias de não-acreditar. A tentar mais. A dizer muitas mais vezes que Sim, do que Não. Por isso... inscrevi-me. Tenho uma hipótese em, vá... 2 mil. Animador, né?
Demorou menos de 2 minutos. O que tenho a certeza, é que alguém, do respeitado júri, vai ter que ver, ou pelo menos passar os olhos por este blogue, nem que seja para dizer:"Nem pensar!". E só isso dá satisfação. Quem quiser se juntar a esta campanha de Júri-que-vai-ter-que-olhar-para-o-Penso-Rápido-Blog-quer-queira-quer-nao, é só ir ao site aqui e inscrever o Penso Rápido. Obrigada.
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NÃO!
Uma amiga contou-me que no novo livro do Valter Hugo Mãe, não foi usada a palavra Não.
Há uns tempos largos, como mãe, apercebi-me que eles, a cada pedido, ou respondiam já vou, ou dizíam que não. E como tenho esta crença doida de achar que eles muitas vezes refletem o que nós lhes transmitimos, tentei durante um dia evitar a palavra Não. Que ginástica mental, senhores!
E o desafio de hoje é esse, o dia de dizer Não, ao Não. Contornar, mudar as frases e em vez de dizer Não podes ver TV, substituir por Queres ir brincar com os teus Legos?. Em vez de Não me apetece ir ao café um Combinamos no fim-de-semana?. Como pais, como companheiros, como sei lá eu os vários papéis que desempenhamos na nossa santa vidinha.
Vamos a isto? Iam para dizer que não, não era? Ahahahah...quem diz sim?
Há uns tempos largos, como mãe, apercebi-me que eles, a cada pedido, ou respondiam já vou, ou dizíam que não. E como tenho esta crença doida de achar que eles muitas vezes refletem o que nós lhes transmitimos, tentei durante um dia evitar a palavra Não. Que ginástica mental, senhores!
E o desafio de hoje é esse, o dia de dizer Não, ao Não. Contornar, mudar as frases e em vez de dizer Não podes ver TV, substituir por Queres ir brincar com os teus Legos?. Em vez de Não me apetece ir ao café um Combinamos no fim-de-semana?. Como pais, como companheiros, como sei lá eu os vários papéis que desempenhamos na nossa santa vidinha.
Vamos a isto? Iam para dizer que não, não era? Ahahahah...quem diz sim?
Acreditar que sim
Instruções de leitura: Ler com esta banda sonora.
Não sei se é universal ou não.
A música em mim sempre teve este efeito. Não ligo à letra propriamente dita, seja em que língua for. Ligo à língua da melodia, se sobe de tom ou não, as pausas, os ritmos...tudo é respirável. Como se fosse uma linguagem universal que me toca às emoções.
Quem me conhece sabe que as emoções fazem parte do cardápio diário: na profissão, na forma de estar, de ser, de dar, de receber.
Acho que, por isso mesmo, posso ouvir a mesma música, vezes e vezes sem conta, até ficar enjoadinha, enjoadinha e mesmo assim, insisto até quase vomitar todas as notas. Todas as notas, e não as letras.
Foi por isso mesmo que vi a apresentação deste filme, no sítio de inspiração de tantos dias e não descansei enquanto não descobri como se chamava esta música. Não sei quantas vezes a ouvi já...
E ao mesmo tempo que estava a ouvi-la,
estava a ler esta história e como é uma história de determinação,
de força,
de coragem,
história em que a idade não conta,
nem o número de filhos,
da dose certa de loucura,
de ser sempre tempo de começar de novo,
do nada,
do sim,
de muitas vezes sim,
histórias de acreditar que sim.
É disso que precisamos mais. Histórias de acreditar que sim.
E sim, chorei um pouco porque me fazem sempre sentido histórias de verdade, de voltar a acreditar que um dia vai ser assim, cortar a meta. As tantas que temos que cortar mas que estamos a adiar. Histórias de acreditar que sim.
Vamos a isto?
Não sei se é universal ou não.
A música em mim sempre teve este efeito. Não ligo à letra propriamente dita, seja em que língua for. Ligo à língua da melodia, se sobe de tom ou não, as pausas, os ritmos...tudo é respirável. Como se fosse uma linguagem universal que me toca às emoções.
Quem me conhece sabe que as emoções fazem parte do cardápio diário: na profissão, na forma de estar, de ser, de dar, de receber.
Acho que, por isso mesmo, posso ouvir a mesma música, vezes e vezes sem conta, até ficar enjoadinha, enjoadinha e mesmo assim, insisto até quase vomitar todas as notas. Todas as notas, e não as letras.
Foi por isso mesmo que vi a apresentação deste filme, no sítio de inspiração de tantos dias e não descansei enquanto não descobri como se chamava esta música. Não sei quantas vezes a ouvi já...
E ao mesmo tempo que estava a ouvi-la,
estava a ler esta história e como é uma história de determinação,
de força,
de coragem,
história em que a idade não conta,
nem o número de filhos,
da dose certa de loucura,
de ser sempre tempo de começar de novo,
do nada,
do sim,
de muitas vezes sim,
histórias de acreditar que sim.
É disso que precisamos mais. Histórias de acreditar que sim.
E sim, chorei um pouco porque me fazem sempre sentido histórias de verdade, de voltar a acreditar que um dia vai ser assim, cortar a meta. As tantas que temos que cortar mas que estamos a adiar. Histórias de acreditar que sim.
Vamos a isto?
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