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Sobre os dias de nos fazermos mal

Sobre os dias de nos fazermos mal, de não acreditar nessa força que nos consome no sentido de cima, quando tudo aponta para um sentido de marcha atrás. Sobre os dias em que duvidamos, a pretexto de um qualquer padrão, sugerido pelos outros, esquecendo que é da responsabilidade de cada um, desligar dessa invenção externa e dar sim valor, aos anos de construção individual. Num espécie de mutilação de quem temos de ser e sobretudo, de quem podemos ser. Sobre essa coisa de nos permitirmos sermos mais livres, sermos mais nós, tal como já somos, sem comparações ou restrições. Ser apenas naquilo que já sabemos ser, desde o primeiro dia em que respiramos: apenas e tão somente nós. 

Sobre todos esses dias de colocar em causa, seja um corpo que pode ser sempre melhorado mas que já se deve e pode ser amado por inteiro, agora. Sobre esses estados de alma, peças que umas vezes andam à deriva por aí, e que no meio dos turbilhões dos dias, nos descuidamos de cuidar, com o real valor que merecem. São únicas e esquecemo-nos do valor delas. 

Sobre todos esses dias e momentos e sobre esta coisa de nos abraçarmos, de uma vez por todas, num abraço demorado e de aceitação de quem somos. 

P.S.: Deixo o excerto bonito desta mulher, deste testemunho de apenas mais um dilema, vivido em maior ou menor escala por cada um de nós e da lição bonita que deixou à sua bebé.


This girl will grow up loving herself unconditionally not because of what I tell her, but because of what I tell myself. I think about this a lot - how to instill a natural sense of self-love in my little girl and I know it has more to do with the example I set by loving myself than the words I tell her.
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I’m flying to Los Angeles in a little over a week for a cover shoot for a major women’s magazine. When they approached me I was super excited (it’s a big deal!) but then, doubt started creeping in. They sent me examples of what the photographer has shot before (major movie stars and fashion models) - every single cover graced by a super fit, mega toned, skinny celebrity. I’m 8 months postpartum but let’s be serious - I wasn’t a size zero before pregnancy and I haven’t exactly done anything to “get in shape” after I had the baby. I’ve been pretty content lying on the couch eating (now vegan) ice cream and ordering take-out because we’ve been too tired to cook. I’m practicing yoga and working but mostly just hanging out with the baby in my PJs, not really thinking about my body or my appearance at all.
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But now, with this shoot looming, there is a little voice at the back of my head saying “Do some sit-ups! Lose some weight!” and it drives me CRAZY. It’s a judgmental voice. Super mean. Telling me I’m lesser-than. When I listen to this voice, I feel like absolute crap. But I don’t want to change anything about who I am! Maybe with time I’ll have a flat belly again but I don’t want to feel rushed for anything to change because of the judgmental story I tell myself about not being skinny enough for the cover of a magazine. I don’t want to do sit-ups. I don’t want to lose weight. I don’t want to get off the couch! I want to stay here, just as I am, rolling out my yoga mat a few times a week and eating ice cream whenever I feel like it. I turn to my baby girl and think about what I would tell her if she had these thoughts about herself. I would tell her that she is beautiful. So beautiful. And that this beauty isn’t dependent on a scale, or a magazine, or the size of her clothing. That she is so perfect - just the way she is.
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And... So am I☺️ #selflove



Retirado daqui

Penso Rápido Instantâneo. 4#


Respeitar

Vem de Respirar. Vem de parar tudo ou pelo menos abrandar, e olhar melhor para o outro com olhos de ver.

Começa sempre por se olhar para si próprio e conhecer o que é importante, do que é urgente para que o sorriso se instale, de novo.


Mas porque é que perguntam?

Quando se faz uma pergunta, calcula-se que seja, porque se quer ouvir uma resposta. Seja ela qual for. Seja cheia de ódios, de amores,  de frustrações ou carregada de sonhos.

Quando se faz uma pergunta, tem que se aguentar com a resposta. 

Quando se faz uma pergunta, terá de haver a hipótese de colocar infinitas hipóteses de resposta. E não só aquela que se quer ouvir ou dá jeito escutar.

Se se fazem perguntas para saber do outro, como está, ou deixa de estar, como corre ou caminha a vida, se está mais preto, branco ou amarelo, à partida, e pode ser ingenuidade deste lado, será porque há interesse pela outra pessoa. Então e depois... fica-se sem mais nada? Uma pessoa responde, dá de si, do seu tempo, da sua exposição mais ou menos pessoal e depois... nada?!?

Quando se fazem perguntas, que seja para se obter respostas e iniciar uma conversa. Porque se não for para isso, calem-se. 

Se não se pergunta para se obter respostas... porque é que perguntam?




O poder dos outros ou o respeito por Si Próprio

Estava a espera. E não era a primeira vez.

Talvez tenha acontecido alguma coisa. Talvez só hoje, realmente não teve culpa em se atrasar. Talvez, talvez...

E entre o esperar e não esperar, uma fúria crescia, uma revolta mexia nas entranhas. Silenciosa. Sempre silenciosa porque a sociedade assim o ditava. Afinal, há que esquecer, perdoar, desculpar e outras tretas.

Gritou. De novo. Explorou. Mais uma vez. Foi indelicado. Repetidamente.

Respeitar significa aceitar o outro na sua individualidade e particularidade de ser. Fazer-se respeitar passa por mostrar aos outros esses limites. Mostrar o valor próprio, até onde podem ou não entrar em quem somos, até onde vai o respeito que se tem pelo próprio.

Relaciona-se muito esta capacidade de ser assertivo com o valor que se tem em termos de auto-estima. Porque quando se gosta do que se tem cá dentro e por fora, não se permite que os outros interfiram de forma grosseira no seu bem-estar.

Quando se diz Basta! ou Já Chega! ao outro, ensina-se muito também a esse outro que precisa de aprender a colocar-se no seu lugar. Ensina-se que o tempo é precioso, que não volta, que tem prazo de validade e que é igualmente importante para os outros. Por isso, não se façam esperar!

Ensina-se a que o trabalho tem um valor próprio, merece ser validado como tal e que qualquer tipo de exploração é uma exploração de quem o executa.

E por fim, ensina-se que, mesmo celebrando a Diversidade Humana, há pontos que nos tocam e nos igualam, a condição humana e os valores que a sustentam.

Lia há tempos que o pior escravo é o que se deixa escravizar. Já basta, não basta? Que o respeito comece desde pequenos, com o exemplo dos grandes. Que o respeito surja nas pequenos nadas do dia, onde afinal, se encerra a sabedoria de sempre.

Por isso o poder dos outros, termina no ponto em que se permite entrar, na imensidão de quem somos...e somos muito!