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Quem é Quem?

 

Este mês anda à volta de reajustar.

Umas vezes são precisas grandes mudanças. Outras, basta reajustar. Mas reajustar o quê? 

Quando algo incomoda, seja a etiqueta da camisola nova, a birra matinal dos filhos ou o novo colega de trabalho, saber o que nos incomoda, dar-lhe um nome, dá uma nova dimensão ao que está ao nosso alcance para agir. A ação será sempre nossa porque o que nos rodeia, sejam ou não seres inanimados, vai continuar nas suas santas vidas. 

Fica a sugestão de algumas das áreas de vida para escrever à frente, o que anda a incomodar. Ah... e não vale escrever: "O X, respira muito alto!" É experimentar começar a frase com: "Ando tão cansada, que qualquer som me irrita..." E aí percebemos que o que está mesmo a incomodar é o cansaço, a necessidade de dormir mais ou melhor, ou comprar uns fones novos!




P.S.: A quem quiser ficar com esta lista para impressão, basta enviar o pedido para o mail: abelpb@hotmail.com



Pedrinhas no Sapato

 

Às vezes vamos descansados nas nossas Vidas, a fazer caminho, e há um pedrinha no sapato. Nem tem de ser muito grande. Ela está por ali. E vamos dizendo para nós próprios: “Agora não vou parar. Afinal, é só uma pedrinha...” E distraídos com as muitas coisas que temos de tratar e gerir, parece que nos esquecemos dela mas, de vez em quando, lá está ela a incomodar. Às vezes não dá mesmo para parar, descalçar, tirá-la e seguir a nossa viagem.

Hoje é sobre isso mesmo. Que pedrinhas queremos tirar do nosso sapato? Dar-lhes um nome, identificar, tornar conscientes. Quando damos nome às coisas, elas tornam-se reais e então podemos agir sobre elas. Umas vezes conseguimos fazê-lo sozinhos, outras vezes, é no meio de uma conversa com alguém, quando, as tornamos conscientes, o que nos incomoda, é que surge o nome da tal “pedrinha no sapato”.

As pedrinhas podem ser uma conversa ou mal entendido com alguém, uma pessoa que não nos faz bem (pessoas tóxicas que não contribuem para o nosso desenvolvimento...), um hábito há muito para começar (caminhar, beber + água, ler, estudar...) ou um para largar (roer unhas, excesso de redes sociais...), um sonho ou projeto adiado... Cada um de nós sabe exactamente o que incomoda, que vamos disfarçando mas que, de volta  e meia aparece para incomodar.

Hoje é só essa a sugestão que fica: dar nome às pedrinhas no sapato, que andam a incomodar.




As pessoas-tipo-sarna-peçonha-e-afins

A psicologia e psiquiatria têm uma série de tipologias e designações, classificando em função de sintomas e sinais, as pessoas em determinadas categorias facilitando assim terapias e intervenções. O mesmo sucede com a medicina, provavelmente com a homeopatia e por aí adiante.
Contudo há todo um novo universo a explorar: as pessoas-tipo-sarna-peçonha-e-afins. Não se vê retratado em nenhum manual enciclopédico da existência humana, nem em motores de busca tipo Google. Não se vê…até agora!!!
As pessoas-tipo-sarna-peçonha-e-afins, com o nome técnico de P.T.S.P.A., são pessoas que incomodam, só de se respirar o ar em comum. Um simples pestanejar é sinal de um tsunami a caminho. Há quem lhes chame cunhadas, sogras, vizinhos, colegas de trabalho ou emplastros. Claro, há exceções. Como sempre. Mas as regras são assim tipo, melga a pousar lentamente no braço…já se sabe como vai terminar! Alguém a esbracejar furiosamente até dar cabo do bicho que mais uma vez se escapa. E fica aquela sensação de não se ter feito nada para benefício próprio a não ser figurinha triste.
Ocorreu-me que é possível  viver num tempo e espaço que apenas a nós pertence. Não significa que tal indique isolamento numa ilha algures. Apenas o respeito próprio de permitir a entrada dos pensamentos e das pessoas que fazem sentido. Tudo o resto fica a porta. Pensando que cada 24 horas, se passa algum tempo a maldizer a vida das P.T.S.P.A. é tempo tão desperdiçado que até dói! É dar valor a alguém que em nada contribui para o bem-estar. Esquecer as prioridades do que realmente nos faz progredir como seres humanos.
Um tempo e um espaço em que o próprio decide quem incomoda ou não. Sempre que a tal irritação comece, compreender que a P.T.S.P.A fica à margem, na fronteira e não tem permissão de entrar na forma de estar e sentir do próprio. Controlar o pensamento, para controlar a forma de sentir.
Isto tudo até que não se invente um mata-moscas gigante… ;)