Encontrar formas de respirar, de verdadeiro oxigénio-do-coração, ao longo dos dias, tem sido um desafio quando o relógio insiste em ditar horários.
Para lá das ações Pais que Respiram, que têm o objetivo de ajudar, apoiar e partilhar com Pais outras formas de respirar na forma de estar com os filhos e sobretudo conosco próprios, continuo à procura da melhor forma de encontrar o passo certo de respiração. No meu caso passa por fazer perguntas e depois encontrar o caminho das respostas que melhor se adequa a minha forma de estar, sentir e querer ser, como mãe, mas sobretudo como pessoa. O papel de mãe está interligado, com tantos outros papeis que temos diariamente, que vejo-o como fazendo parte de um todo.
Perguntas como:
- Como conciliar o trabalho e o estar com eles?
- De que forma podemos estar mais em contacto com a natureza?
- Como ter tempo de diversão que seja bom para todos?
- Existe forma de agilizar as inevitáveis tarefas de casa, para mais tempo de qualidade em família?
... e a lista continua!
Acho que à medida que foram crescendo, surge mais espaço para sermos mais nós, sem sermos só Mães ou Pais e isso é bom porque podemos reinventar-nos como pessoas.
Este ano por aqui, sempre que possível, vão surgir algumas entrevistas de pessoas cujo caminho tenho seguido pela forma como encaram a maternidade, a organização diária, o trabalho, a espiritualidade, a vida em geral. Esta e esta são apenas exemplos. Em breve conto poder falar mais de uma dessas pessoas, de quem já li os livros e que sigo muito frequentemente. Este artigo dela tem muito a ver com aquilo que estou a construir no que considero ser importante, a minha forma de respirar melhor, seja na maternidade, seja como Mulher, seja como cidadã do Mundo. E muito no foco da responsabilidade individual desse caminho, cheio de escolhas diárias, assumidas por cada um de nós.
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