Um gosta muito de ler. O outro está a aprender a arte de mergulhar em páginas e deixar-se levar. Às vezes pego no meu livro, em pleno horário da semana e sento-me a ler. Eles tendem a imitar o que vêm fazer.
Um faz tudo por uma bola, esteja a chover ou a fazer frio. O outro tomou-lhe o gosto e aprendeu o bom que é partilhar o mesmo jogo.
Não há cá melhores desportistas ou crianças intelectuais. Cada um com as suas muitas artes para descobrir e sobretudo, para se descobrirem uns com os outros. Sejam com os irmãos, com os amigos ou com os pais.
Todos temos a capacidade de aprender e de nos reinventarmos. Dizer coisas absolutas como:
"Ele não gosta de ler!"
ou
"Ela não gosta de matemática!"
Condiciona e mete-nos em caixas. Todas as pessoas têm a capacidade, em querendo e dando suaves safanões nesse caminho, para mostrar qual a melhor forma de lá se ir chegando. Aprender a ler, a desenhar, a fazer contas, a ter interesse por História ou Ciências é dado com suaves passos. E cada um à sua maneira!
Descobrir a melhor forma é à conta do olhar atento dos professores e de algumas mães ou pais que insistem em olhar para os seus filhos, com aquelas lentes chamadas de amor-com-os-pés-assentes-no-chão.
É possível? É. Com uma ou outra estratégia. Com perguntas simples e poderosas e mágicas como: quais são as três coisas que ele mais gosta de fazer ou faz bem? E a viagem não tem fim para descobrir a melhor forma de puxar o melhor que eles têm.
Ação: Ainda dá tempo! - 2º período
25janeiro - 14h30 às 16h- Convento Hotel Sertã
2 fevereiro - 14h - 15h30 - Lisboa
Inscrições limitadas/Informações: abelpb@hotmail.com
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