Há técnicas muito elaboradas, altamente sofisticadas. Anos de estudo para lá se chegar.
Técnicas só para especialistas com visão, que sabem o que fazem após anos de experiências. Saberes acumulados, confirmados.
"Olhe, se faz favor, o meu computador não dá. Não consigo aceder aos documentos gravados ontem... Sabe, é importante, estão ali muitas horas de trabalho. Sabe o que posso fazer?" - ouve-se quase em surdina e desespero de quem se sente vencido pela máquina.
"Claro, claro. Já experimentou...desligar e voltar a ligar?"
E é isto. É isto que se ouve de quem sabe o que realmente é importante, separando uma série de procedimentos inúteis, que complicam, emperram e levam tempo, a quem o tem que aproveitar. Desligar e voltar a ligar. Só isto.
Imagine-se uma conversa que não tem qualquer interesse? Desligar e voltar a ligar.
Aquelas chatices diárias de trânsito, burocracias sem fim. Desligar e voltar a ligar.
Pessoas que insistem em melgar, só porque sim. Desligar e voltar a ligar.
Trabalhos chatos, chatinhos, chatinhos. Desligar e voltar a ligar.
E não se pense com isto que se estará em negação porque as pessoas, o trabalho, e algumas chatices, são de uma espécie, especializada que se tem que enfrentar e resolver, tipo carrapato-mor. Mas às vezes basta reiniciar o NOSSO sistema interno, respirar fundo e daqui vai disto!
Por isso, se não funciona, é desligar e voltar a ligar.
Re-olhar
Abre a porta do carro. Senta-se, coloca o cinto, põe o carro a trabalhar, música a dar, aquecimento ligado. Durante uma semana, por caminhos novos e uma paisagem "diferente". As cores parecem mais vivas, as árvores maiores, os nomes das terras surpreendem.
Tudo é a-b-s-o-l-u-t-a-m-e-n-t-e diferente. Será?
Será que diariamente, nos caminhos de sempre, normais, banais não existem cores, texturas por descobrir? Nas relações de cada dia, não haverá nada de novo por encontrar ou RE-descobrir?
Acontece muito, muito que basta mudar-se de morada, de ambientes, de amizades que tudo parece espetacularmente fabulosamente bom. A novidade inquieta-nos e de certa forma causa uma certa paixão cega. Porque parece ser seletiva em mostrar tudo o que tem de bonito, ficando para mais tarde a descoberta das particularidades ou, como se chama por aí, defeitos.
E o desafio está um pouco por aí. Em Re-olhar. Porque quando se vêm paisagens novas, programa-se para a novidade e surpresa. Contudo, re-descobrir cores, linhas, particularidades Novas, no dia-a-dia de sempre, procurando valorizá-las é toda uma nova dimensão.
Re-olhar. Porque as fotografias que se seguem foram de locais novos e descobertas, mas fizeram relembrar que o que se deixou por uns tempos, estaría à espera para se redescobrir. Porque felizmente, a natureza e as relações crescem, mudam a cada dia que passa. Assim como os projetos e trabalhos em que estamos envolvidos.
Re-olhar.
Mudar de pincel
"If you get stuck, draw with a differente pen" é uma frase de Paul Arden.
O contexto é o da publicidade e afins mas dá que pensar em termos do comportamento, das escolhas.
Há sempre uma série de escolhas que não estão a funcionar.
Parece sempre mais do mesmo, não é?
O mesmo tipo de namorados, de ambiente ou propostas de trabalho, de dietas loucas, de corte de cabelo desajustado na cabeleireira de sempre, do mesmo caminho, casa-trabalho-casa, de discussões sem saída, de tantas e variadas respostas...sempre muito iguaizinhas, insatisfatórias e sensaboronas.
E isso levou-me a pensar, se as respostas que se costumam opter, CONTINUAM a não funcionar ,talvez esteja na altura de mudar as perguntas ou o paradigma que as compõem.
Ser louco, no sentido de sair da normalidade individual. Assumir a responsabilidade individual de mudança, de reajustos e alterações.
Ser criativo, fazer algo que normalmente não se faria. Só assim, se conseguem encontrar respostas que normalmente não se teriam.
Criar condições diferentes, explorar mais além do que o normal raio de visão pessoal. Ver para lá do que seria esperado em cada um. Mudar o seu paradigma pessoal de ação, provocando assim reações, consequentemente diferentes.
Por isso, se a vida emperra, mude-se de lápis, para pincel, mude-se a forma de desenhar os dias, as relações, a forma de trabalhar. Mudem-se os caminhos feitos todos os dias, mecanicamente, a cor do cabelo, o mesmo pedido do restaurante do bairro. Mude-se a resposta afetiva, emocional, o sorriso e olhar, fazendo o outro pensar, interrogar-se Porqué?
Mude-se para fora, que por dentro a mudança vai acontecendo, até que finalmente se acredite ser capaz e a mudança faça parte de si mesmo.
O contexto é o da publicidade e afins mas dá que pensar em termos do comportamento, das escolhas.
Há sempre uma série de escolhas que não estão a funcionar.
Parece sempre mais do mesmo, não é?
O mesmo tipo de namorados, de ambiente ou propostas de trabalho, de dietas loucas, de corte de cabelo desajustado na cabeleireira de sempre, do mesmo caminho, casa-trabalho-casa, de discussões sem saída, de tantas e variadas respostas...sempre muito iguaizinhas, insatisfatórias e sensaboronas.
E isso levou-me a pensar, se as respostas que se costumam opter, CONTINUAM a não funcionar ,talvez esteja na altura de mudar as perguntas ou o paradigma que as compõem.
Ser louco, no sentido de sair da normalidade individual. Assumir a responsabilidade individual de mudança, de reajustos e alterações.
Ser criativo, fazer algo que normalmente não se faria. Só assim, se conseguem encontrar respostas que normalmente não se teriam.
Criar condições diferentes, explorar mais além do que o normal raio de visão pessoal. Ver para lá do que seria esperado em cada um. Mudar o seu paradigma pessoal de ação, provocando assim reações, consequentemente diferentes.
Por isso, se a vida emperra, mude-se de lápis, para pincel, mude-se a forma de desenhar os dias, as relações, a forma de trabalhar. Mudem-se os caminhos feitos todos os dias, mecanicamente, a cor do cabelo, o mesmo pedido do restaurante do bairro. Mude-se a resposta afetiva, emocional, o sorriso e olhar, fazendo o outro pensar, interrogar-se Porqué?
Mude-se para fora, que por dentro a mudança vai acontecendo, até que finalmente se acredite ser capaz e a mudança faça parte de si mesmo.
O puzzle 3D
O puzzle tinha várias partes. Primeiro começou pelas bordas mas rapidamente percebeu que assim não iria funcionar. Largou. Começou então por juntar cores semelhantes e o que parecia ser uma variedade imensa de azuis, veio a verificar que fazia pouco sentido e sem ligação. Apercebeu-se então que teria que fazer o puzzle como um todo, incorporando as extremidades, com o centro, as cores, a forma final, um propósito de puzzle...ou de vida.
Há quem dedique uma vida inteira a correr ou caminhar. Há quem não faça exercício físico algum. Há quem só trabalhe. Só quem se dedique aos amigos, excluindo a família, ou só olhando para os seus, renegando a importância de uma boa amizade. Há quem se abstenha de sexo, o evite, o ache maçador ou aborrecido. Há quem goste e nele descubra o prazer do outro e de si. Há quem aprecie a boa comida, a deguste, a cozinhe para os outros.
Há tantas partes em nós. Há 24h por dia, 7 dias da semana. E naquela manhã, um pouco a contragosto, vestiu o fato de treino e resolveu ir caminhar. Em passo acelerado, avançando um pouco mais do que no dia anterior. Sabendo que após o esforço inicial, a sensação de ter dado atenção ao corpo, potenciando o que seria possível potenciar, mesmo que em ritmo de passadas largas, iria fazê-lo sentir melhor durante o resto do dia.
Um puzzle a 3D. Todas as partes são importantes para uma realização mais plena, completa e integrada.
O ser humano é um ser de várias dimensões:
intelectual e cognitiva,
emocional e relacional,
física e sexual,
espiritual e contemplativo...
E todas essas dimensões compõem o todo. Umas vezes mais se investe numa dimensão do que noutras. Faz parte. Mas serão igualmente importantes. Por vezes, só quando finalmente se dá, de novo mais atenção a uma delas, esquecida pelos dias e obrigações, se apercebe que nos torna tão mais completos e felizes.
Há no planeta, as chamadas zonas azuis de longevidade. Gente que insiste em viver mais anos, ultrapassando com qualidade, a fasquia dos 100. Sem dietas, sem ginásios, sem fundamentalismos, comprimidos milagrosos. Gente que insiste em viver de forma simples e COMPLETA. Que não se esquece da importância do sentido de comunidade, de família e amigos, que tem cuidado com a comida de forma despretensiosa, que se exercita diariamente em tudo o que faz. Gente que com 103 ainda faz cirurgias de coração aberto, ou está inserido num programa de voluntariado.
Deixo esta TED Talk, que vale a pena ver. Um investimento em nós, em todas as nossas peças de 3D. Porque todas são importantes.
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/dan_buettner_how_to_live_to_be_100.html
Há quem dedique uma vida inteira a correr ou caminhar. Há quem não faça exercício físico algum. Há quem só trabalhe. Só quem se dedique aos amigos, excluindo a família, ou só olhando para os seus, renegando a importância de uma boa amizade. Há quem se abstenha de sexo, o evite, o ache maçador ou aborrecido. Há quem goste e nele descubra o prazer do outro e de si. Há quem aprecie a boa comida, a deguste, a cozinhe para os outros.
Há tantas partes em nós. Há 24h por dia, 7 dias da semana. E naquela manhã, um pouco a contragosto, vestiu o fato de treino e resolveu ir caminhar. Em passo acelerado, avançando um pouco mais do que no dia anterior. Sabendo que após o esforço inicial, a sensação de ter dado atenção ao corpo, potenciando o que seria possível potenciar, mesmo que em ritmo de passadas largas, iria fazê-lo sentir melhor durante o resto do dia.
Um puzzle a 3D. Todas as partes são importantes para uma realização mais plena, completa e integrada.
O ser humano é um ser de várias dimensões:
intelectual e cognitiva,
emocional e relacional,
física e sexual,
espiritual e contemplativo...
E todas essas dimensões compõem o todo. Umas vezes mais se investe numa dimensão do que noutras. Faz parte. Mas serão igualmente importantes. Por vezes, só quando finalmente se dá, de novo mais atenção a uma delas, esquecida pelos dias e obrigações, se apercebe que nos torna tão mais completos e felizes.
Há no planeta, as chamadas zonas azuis de longevidade. Gente que insiste em viver mais anos, ultrapassando com qualidade, a fasquia dos 100. Sem dietas, sem ginásios, sem fundamentalismos, comprimidos milagrosos. Gente que insiste em viver de forma simples e COMPLETA. Que não se esquece da importância do sentido de comunidade, de família e amigos, que tem cuidado com a comida de forma despretensiosa, que se exercita diariamente em tudo o que faz. Gente que com 103 ainda faz cirurgias de coração aberto, ou está inserido num programa de voluntariado.
Deixo esta TED Talk, que vale a pena ver. Um investimento em nós, em todas as nossas peças de 3D. Porque todas são importantes.
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/dan_buettner_how_to_live_to_be_100.html
A capacidade ilimitada de falhar
Fala-se pouco de falhar. De cometer erros.
Aliás, fala-se precisamente do contrário:
"Não erres! Tem cuidado, não falhes, não sejas um falhado na vida..."
Na escola, os erros são sempre vistos como algo negativo. Muitas vezes revelam pouco empenho e esforço. Muitas vezes, com o acompanhamento certo são o incentivo para fazer MELHOR, MUITO MELHOR. Apenas é preciso incentivo, perceber-se o que fazer e que o erro, todos os erros fazem parte do caminho, tanto ou mais do que chegar lá...chegar onde se quer. São uma aprendizagem. Fala-se pouco do erro, de falhar.
Por isso, erre-se muito, sempre. Sempre no sentido do caminho que se faz, dos ojbetivos estabelecidos. Por isso os atletas são um tão bom exemplo. São horas de treino diário, semanas, meses, anos a chegar a um ponto de excelência pessoal. Umas vezes supera-se a marca dos outros mas o principal são as marcas pessoais, passar para lá dos nossos limites ilimitados.
Passar para lá dos limites, falhar e depois vencer.
Precisamos de falar mais sobre falhar. Porque faz parte do caminho para lá se chegar.
Aqui fica. Uma sugestão que fala das falhas, dos medos e de tudo o que faz parte para se lá chegar... :) Por isso, os votos de hoje são, falhem muito, tentem muito... o caminho vai-se construindo.
http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/inspiracao/os-10-maiores-videos-motivacionais-do-youtube?utm_source=Facebook
Aliás, fala-se precisamente do contrário:
"Não erres! Tem cuidado, não falhes, não sejas um falhado na vida..."
Na escola, os erros são sempre vistos como algo negativo. Muitas vezes revelam pouco empenho e esforço. Muitas vezes, com o acompanhamento certo são o incentivo para fazer MELHOR, MUITO MELHOR. Apenas é preciso incentivo, perceber-se o que fazer e que o erro, todos os erros fazem parte do caminho, tanto ou mais do que chegar lá...chegar onde se quer. São uma aprendizagem. Fala-se pouco do erro, de falhar.
Por isso, erre-se muito, sempre. Sempre no sentido do caminho que se faz, dos ojbetivos estabelecidos. Por isso os atletas são um tão bom exemplo. São horas de treino diário, semanas, meses, anos a chegar a um ponto de excelência pessoal. Umas vezes supera-se a marca dos outros mas o principal são as marcas pessoais, passar para lá dos nossos limites ilimitados.
Passar para lá dos limites, falhar e depois vencer.
Precisamos de falar mais sobre falhar. Porque faz parte do caminho para lá se chegar.
Aqui fica. Uma sugestão que fala das falhas, dos medos e de tudo o que faz parte para se lá chegar... :) Por isso, os votos de hoje são, falhem muito, tentem muito... o caminho vai-se construindo.
http://www.jornaldoempreendedor.com.br/destaques/inspiracao/os-10-maiores-videos-motivacionais-do-youtube?utm_source=Facebook
Subscrever:
Mensagens (Atom)