Rodeados de vídeos e imagens, com mais ou menos filtros, estão mascarados corpos e rostos numa ilusão do que é, ou não real.
Quando alguém diz que estou gordo ou tenho uns quilos a mais, normalmente é em comparação, não só consigo mesmo, mas também com as restantes 2385 imagens que tem na cabeça. A comparação.
E se vivêssemos numa ilha, que importância teriam os quilos a mais ou a menos? As sardas, os cabelos brancos, as rugas, as estrias, as cascas de laranja, de tangerina e de pepino?
Lia hoje, como a indústria de roupas e afins está tão bem oleada para nos influenciar e fazer sentir que precisamos "só" mais aquilo para... (cada um que preencha o que precisa ser preenchido).
Faz parte de crescer e desenvolver, desde tenra idade, esse confronto com a imagem que se tem, com o que se imagina que se teria que ter. Meninas com 8, 9 anos que começam a dizer que são muito magras, ou muito gordas, ou muito altas ou muito baixas. Mas... em relação a quem?
Afinal, o que é que nos define num Mundo onde as imagens estão por todo o lado? O que é que nos define?
Este vídeo é poderoso. A Lizzie é poderosa.
Mais poderoso ainda é ver uma plateia de Mulheres Adultas, tocadas com a força das suas palavras, por serem reais, sentidas e conquistadas.
Afinal, o que é que define o teu filho, a tua filha?
O que é que te define como Mãe, como Mulher, como Pai?
Para estas e outras questões.
Marcações para a última semana de junho e mês de julho
abelpb@hotmail.com e 967 09 590.
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