"Essa mesma mulher contou que havia mudado de carreira. Que abriu mão de um salário bom, de uma vida profissional de sucesso, para ter mais tempo para a filha e que há dois meses havia aberto um brechó, que estava indo bem. Contou que na loja ela encontra outras mulheres, vivendo situações parecidas com a dela e que quando percebe, está acolhendo e sendo a força que a outra precisa. E o maluco disso tudo é que mesmo diante desse passo tão transformador para vida dela e para a vida da filha, ela não se achava absolutamente foda.
A gente precisa se autorizar.
Precisamos olhar para nossos outros papéis além de mãe e entender que somos boas, ótimas, incríveis no que fazemos.
Precisamos reconhecer os passos pequenos como parte fundamental de um processo de mudança que é longo e contínuo.
Precisamos acreditar na nossa força e abraçar nossas fragilidades, que existem e não precisam ficar em baixo do tapete da sala, porque não são vergonha nenhuma.
Precisamos nos elogiar, de frente pro espelho, de forma sincera e segura."
Texto de uma Lua que ilumina aqui.