Dar música
Há muito mais que nos une, do que o que nos separa.
A música é apenas uma das muitas linguagens universais.
Jordi Savall, com os seus 75 anos é um músico catalão, especializado em viola gamba. Há quase dez anos é Embaixador da União Europeia para o Diálogo Intercultural. Soma a este título, embaixador de Boa Vontade da ONU - Artistas para a Paz, desde 2009.
Em 2008 criou uma orquestra Israelo-Palestiniana.
Visitou o campo de refugiados em Calle, na França. Numa entrevista para a Radio France Internationale disse: "...foi na Selva de Calais que eu me dei conta de que algo tinha de ser feito para ajudar aqueles jovens, que estavam completamente abandonados. Tínhamos de lhe dar uma hipótese de eles fazerem algo positivo nas suas vidas”.
E assim fez o que sabe fazer melhor. Afinal, aquilo que é pedido a cada um de nós. Criou o Orpheus XI onde músicos vindos da Síria, Afeganistão e Bangladesh vão dar aulas a crianças e jovens, refugiados ou em situações de precariedade social, em vários países da europa, já a partir de junho deste ano. Segundo Jordi Savall:
A música é apenas uma das muitas linguagens universais.
Jordi Savall, com os seus 75 anos é um músico catalão, especializado em viola gamba. Há quase dez anos é Embaixador da União Europeia para o Diálogo Intercultural. Soma a este título, embaixador de Boa Vontade da ONU - Artistas para a Paz, desde 2009.
Em 2008 criou uma orquestra Israelo-Palestiniana.
Visitou o campo de refugiados em Calle, na França. Numa entrevista para a Radio France Internationale disse: "...foi na Selva de Calais que eu me dei conta de que algo tinha de ser feito para ajudar aqueles jovens, que estavam completamente abandonados. Tínhamos de lhe dar uma hipótese de eles fazerem algo positivo nas suas vidas”.
E assim fez o que sabe fazer melhor. Afinal, aquilo que é pedido a cada um de nós. Criou o Orpheus XI onde músicos vindos da Síria, Afeganistão e Bangladesh vão dar aulas a crianças e jovens, refugiados ou em situações de precariedade social, em vários países da europa, já a partir de junho deste ano. Segundo Jordi Savall:
“A ideia fundamental de Orpheus XI não é tocar Bach ou Mozart,
é que as crianças possam dialogar entre elas através da música”.
No fim está prevista uma grande digressão em julho e agosto de 2018 que conta com músicos e alunos.
Música para o ouvido de todos.
Música para o ouvido de todos.
Fonte daqui.
Pais que Respiram ... o depois
A preparação começou muito tempo antes. Muitos pormenores e mimos para este grupo. As mães e os pais, precisam de ser mimados. Há muita entrega todos os dias. Poucos momentos para pararem. Para RESPIRAREM. E esse era o objetivo principal, que entre os desafios diários que nos são colocados como Mães/Pais, e a resposta que realmente queremos dar, haja espaço para respirar e sentir. Só depois que saia o que tenha que sair. Que com a prática esse compasso de espera seja cada vez mais pequeno. E que cada um lá adapte como achar melhor. Há tantas respostas, como famílias. Cada um sabe de si. Sem julgamentos, nem comparações.
Uma mesa cheia de mães e onde os filhos estiveram presente o tempo inteiro. Na cabeça mas sobretudo no coração. Houve muita partilha, houve histórias, saberes e dúvidas. Sem dúvidas e perguntas não avançamos. Houve surpresas que tinha esperança que tocassem lá fundo. Os sorrisos no rosto e o brilho no olhar, foram a minha melhor e mais completa resposta para que este tipo de encontros tenham perna para andar. E têm. São para continuar.
Uma mesa também cheia de alimentos, que o corpo precisa de recarregar energias, feitos com muito carinho e atenção, horas antes, em casa. Os meus próprios tesouros a ajudarem e a verem a mãe a correr de um lado para o outro, com um olhar guloso para o bolo de chocolate e banana ou as panquecas de aveia, maçã e canela. "Amanhã faço só para vocês!" São a minha maior inspiração, o meu desafio diário em amar e questionar, os caminhos a seguir.
Agradecer os doces de larança&chocolate e frutos silvestres que apareceram da mãe Almerinda, o delicioso mel oferecido da BeeRural, e todo o acolhimento, cheio de pormenores, que fazem a diferença do Hotel Convento da Sertã.
Só no fim, depois do grupo dispersar, quando já passava da hora que tinha previsto terminar, com tudo arrumado, apercebi-me que não tirei uma única fotografia. Às vezes é mesmo assim, com tanto para partilhar no momento, ficam as imagens gravadas cá dentro.
Até breve, Pais que Respiram.
Uma mesa cheia de mães e onde os filhos estiveram presente o tempo inteiro. Na cabeça mas sobretudo no coração. Houve muita partilha, houve histórias, saberes e dúvidas. Sem dúvidas e perguntas não avançamos. Houve surpresas que tinha esperança que tocassem lá fundo. Os sorrisos no rosto e o brilho no olhar, foram a minha melhor e mais completa resposta para que este tipo de encontros tenham perna para andar. E têm. São para continuar.
Uma mesa também cheia de alimentos, que o corpo precisa de recarregar energias, feitos com muito carinho e atenção, horas antes, em casa. Os meus próprios tesouros a ajudarem e a verem a mãe a correr de um lado para o outro, com um olhar guloso para o bolo de chocolate e banana ou as panquecas de aveia, maçã e canela. "Amanhã faço só para vocês!" São a minha maior inspiração, o meu desafio diário em amar e questionar, os caminhos a seguir.
Agradecer os doces de larança&chocolate e frutos silvestres que apareceram da mãe Almerinda, o delicioso mel oferecido da BeeRural, e todo o acolhimento, cheio de pormenores, que fazem a diferença do Hotel Convento da Sertã.
Só no fim, depois do grupo dispersar, quando já passava da hora que tinha previsto terminar, com tudo arrumado, apercebi-me que não tirei uma única fotografia. Às vezes é mesmo assim, com tanto para partilhar no momento, ficam as imagens gravadas cá dentro.
Até breve, Pais que Respiram.
Penso Rápido Instantâneo 9#
Geringonçar
Vem de criar, a partir de muito pouco ou nada, para chegar às
geringonças que facilitem o dia-a-dia.
Podem ser utensílios ou formas de estar.
Geringonçar rima com
simplificar por meio do improviso.
Uma pergunta.
O que te faz feliz? - perguntou à amiga.
A amiga ficou para ali a olhar o horizonte, esboçando um sorriso.
Ficaram as duas em silêncio.
E a ti? - foi a vez dela perguntar.
Novamente um silêncio de olhar no infinito e sorriso no rosto.
Por ali ficaram, a mergulhar, no que lhes traz essa coisa de Felicidade-para-todos-os-Dias.
A meia de Lisboa
Estou desde ontem a pensar como haveria de começar este texto.
Desde ontem a pensar por onde começar a explicar o culminar desta aventura que começou em outubro.
Desde ontem à procura das palavras certas para explicar(-me) porque é que uma pessoa se mete nestas coisas. Cada um com os seus motivos. Mas porque é que me meti nisto.
Começou com esta pessoa bonita há mais de meio ano. Esta pessoa teimosa que, mesmo sem ter conseguido treinar, correu e arrastou com dores um joelho, menos teimoso que ela, por vários km. É linda. Mais ou menos km não interessa. És vencedora. E não falo só dos km, sabes disso. :)
E depois continuou com esta pessoa bonita ao longo destes meses todos. Com as minhas muitas dúvidas e as suas imensas paciências. E generosidade. Os atletas à séria, são sobretudo pessoas que são generosas. Que acarinham, que acolhem, que incentivam, que estão lá, que não nos fazem desistir.
A Patrícia, a coache-mai-linda, foi tudo isto e muito mais. Acreditou comigo todos os dias. E ontem acreditou comigo e por mim. Foi a gerir o tempo, a contar histórias, a distrair-me até mais não para que a mente não me atraiçoasse. Porque é a mente que começa a falhar na reta final, quando o corpo começa a pedir para parar. Quando começam a aparecer visões de relva e eu atirar-me para cima dela. Quando começa a suplicar para parar só um pouco. E ela esteve sempre lá. Sempre. A buscar água, a dar suplementos e ensinar-me com um carinho tão grande e bonito, as estratégias de que só faltam os km de uma mão. Que o pior já estava.
Aos 14km confessei-lhe, que me estava a começar a sentir cansada. Uma cãibra a crescer numa das pernas. Um calor grande. Os meus treinos sempre feitos com temperaturas das 6h da manhã, nesta terra fresca. E olhou para mim e apenas disse:"Podemos abrandar...parar vai custar muito mais." Mais histórias para enganar o corpo. Já perto dos 19km abateu um mau estar. E é verdade, "só" faltavam mais 2km. Mas cada km conta. E cada km, na reta final, parece um pouco maior. Por isso andámos uns metros, repor a cabeça, a respiração e o ânimo. Pessoas boas que vamos encontrando pelo caminho a dizer "Já falta pouco! Já nos encontramos nos pastéis de Belém!" Um senhor que nos foi ultrapassando e ficando para trás e que numa das vezes me tocou no ombro, atirou a língua, e em jeito de provocação disse um "Até já!!!".
Retomámos novamente a corrida e desta vez com toda a alegria destes meses a explodir. Uma passadeira vermelha à nossa espera. De mãos dadas. Um sorriso grande, do tamanho do coração onde levei muitas pessoas comigo. Levei os meus filhos fabulosos que acreditaram sempre, à espera da medalha que eu ia trazer, com este bonito desenho, que foi comigo toda a prova, da mais nova (grata também à educadora dela, Carla, por perceber e incentivar a importância destas coisas...) ...
... o meu companheiro que incentivou e apoiou em todo este processo, nas suas provocações cheias de carinho a dizer "Agora vê lá se te entusiasmas e vais até Cascais!!!", o meu irmão e cunhada que mesmo estando tão longe se fizeram sentir tão perto, ao enviarem uma mensagem a dizer que em cada km, estaria à espera um abraço deles, e os tantos amigos que se fizeram presentes por diversas formas. A todos um bem haja muito sentido.
Está feita.
Porque é que uma pessoa se mete nisto? Ainda não sei bem. Só sei que tem algo a ver com o testar os nossos limites, com a capacidade de superação, de sair da nossa zona de conforto. Correr é muito mais do que físico. Correr é uma conversa que se tem com a mente, da qual o corpo é apenas um passageiro.
E agora vou ali só falecer mais um pouquinho...até ao próximo treino ;)
Desde ontem a pensar por onde começar a explicar o culminar desta aventura que começou em outubro.
Desde ontem à procura das palavras certas para explicar(-me) porque é que uma pessoa se mete nestas coisas. Cada um com os seus motivos. Mas porque é que me meti nisto.
Começou com esta pessoa bonita há mais de meio ano. Esta pessoa teimosa que, mesmo sem ter conseguido treinar, correu e arrastou com dores um joelho, menos teimoso que ela, por vários km. É linda. Mais ou menos km não interessa. És vencedora. E não falo só dos km, sabes disso. :)
E depois continuou com esta pessoa bonita ao longo destes meses todos. Com as minhas muitas dúvidas e as suas imensas paciências. E generosidade. Os atletas à séria, são sobretudo pessoas que são generosas. Que acarinham, que acolhem, que incentivam, que estão lá, que não nos fazem desistir.
A Patrícia, a coache-mai-linda, foi tudo isto e muito mais. Acreditou comigo todos os dias. E ontem acreditou comigo e por mim. Foi a gerir o tempo, a contar histórias, a distrair-me até mais não para que a mente não me atraiçoasse. Porque é a mente que começa a falhar na reta final, quando o corpo começa a pedir para parar. Quando começam a aparecer visões de relva e eu atirar-me para cima dela. Quando começa a suplicar para parar só um pouco. E ela esteve sempre lá. Sempre. A buscar água, a dar suplementos e ensinar-me com um carinho tão grande e bonito, as estratégias de que só faltam os km de uma mão. Que o pior já estava.
Aos 14km confessei-lhe, que me estava a começar a sentir cansada. Uma cãibra a crescer numa das pernas. Um calor grande. Os meus treinos sempre feitos com temperaturas das 6h da manhã, nesta terra fresca. E olhou para mim e apenas disse:"Podemos abrandar...parar vai custar muito mais." Mais histórias para enganar o corpo. Já perto dos 19km abateu um mau estar. E é verdade, "só" faltavam mais 2km. Mas cada km conta. E cada km, na reta final, parece um pouco maior. Por isso andámos uns metros, repor a cabeça, a respiração e o ânimo. Pessoas boas que vamos encontrando pelo caminho a dizer "Já falta pouco! Já nos encontramos nos pastéis de Belém!" Um senhor que nos foi ultrapassando e ficando para trás e que numa das vezes me tocou no ombro, atirou a língua, e em jeito de provocação disse um "Até já!!!".
Retomámos novamente a corrida e desta vez com toda a alegria destes meses a explodir. Uma passadeira vermelha à nossa espera. De mãos dadas. Um sorriso grande, do tamanho do coração onde levei muitas pessoas comigo. Levei os meus filhos fabulosos que acreditaram sempre, à espera da medalha que eu ia trazer, com este bonito desenho, que foi comigo toda a prova, da mais nova (grata também à educadora dela, Carla, por perceber e incentivar a importância destas coisas...) ...
... o meu companheiro que incentivou e apoiou em todo este processo, nas suas provocações cheias de carinho a dizer "Agora vê lá se te entusiasmas e vais até Cascais!!!", o meu irmão e cunhada que mesmo estando tão longe se fizeram sentir tão perto, ao enviarem uma mensagem a dizer que em cada km, estaria à espera um abraço deles, e os tantos amigos que se fizeram presentes por diversas formas. A todos um bem haja muito sentido.
Está feita.
Porque é que uma pessoa se mete nisto? Ainda não sei bem. Só sei que tem algo a ver com o testar os nossos limites, com a capacidade de superação, de sair da nossa zona de conforto. Correr é muito mais do que físico. Correr é uma conversa que se tem com a mente, da qual o corpo é apenas um passageiro.
E agora vou ali só falecer mais um pouquinho...até ao próximo treino ;)
Levantar o véu
Ontem foi um dia feliz.
Tenho a felicidade de trabalhar com uma diversidade de pessoas que vai desde crianças, jovens, professores e ... os pais. Gosto de todos eles. Gosto mesmo. De ouvir, de pensarmos em conjunto, de às vezes rirmos muito, outras vezes emocionarmo-nos num abraço sentido.
Às vezes, quando os meus cá de casa perguntam mas afinal, no que é que eu trabalho, respondo-lhes que ajudo as pessoas a sorrirem um pouco mais, a serem, quem sabe, um pouco mais felizes. A ideia da psicologia, fora as (tantas, tantas...) teorias é um pouco essa, desenvencilhar os novelos que todos nós criamos por dentro. Nem sempre corre bem. Há também aquelas vezes em que, parece que não estamos a avançar e de dois passos para a frente, andámos dez para trás. Faz parte.
Ontem foi um dia feliz. Em nome de uma instituição, um conjunto de mães, dos mais variados contextos e vivências. Uma roda de cadeiras. A mesma vontade e orgulho de se ser melhor com quem tanto se quer-bem: os filhos.
Tenho sempre um certo nervoso miudinho antes de tudo começar. Não faço representação mas acho que será muito idêntico aquilo que os atores sentem, antes de entrar em palco: uma série de dúvidas em relação a si próprios e a quem os assiste. E depois, põe-se o pé no palco e tudo se transforma.
Mais de uma hora e meia depois tínhamos terminado, com a vontade de nos voltarmos a encontrar muito em breve.
A ação do Pais que Respiram, surge deste caminho já feito. Numa vertente mais personalizada, numa liberdade só minha, cheia de pormenores, de profissional e de mãe. Onde posso dar asas à criatividade, às muitas reflexões e já algumas certezas, sobre estas andanças da parentalidade. Saio sempre melhor pessoa, melhor profissional e melhor mãe. Parar para pensar e Sentir estas questões e comichões, torna-nos sempre melhores. Pensarmos em conjunto transforma-nos a nível individual. Cada um à sua maneira, à medida do que queira.
Só sei que vai ser bonito e quem quiser vir, vai sair diferente.
Inscrições para a ação Pais que Respiram, ainda abertas, até 22 de março para a Sertã, pelo mail: abelpb@gmail.com.
Mais informações aqui.
Tenho a felicidade de trabalhar com uma diversidade de pessoas que vai desde crianças, jovens, professores e ... os pais. Gosto de todos eles. Gosto mesmo. De ouvir, de pensarmos em conjunto, de às vezes rirmos muito, outras vezes emocionarmo-nos num abraço sentido.
Às vezes, quando os meus cá de casa perguntam mas afinal, no que é que eu trabalho, respondo-lhes que ajudo as pessoas a sorrirem um pouco mais, a serem, quem sabe, um pouco mais felizes. A ideia da psicologia, fora as (tantas, tantas...) teorias é um pouco essa, desenvencilhar os novelos que todos nós criamos por dentro. Nem sempre corre bem. Há também aquelas vezes em que, parece que não estamos a avançar e de dois passos para a frente, andámos dez para trás. Faz parte.
Ontem foi um dia feliz. Em nome de uma instituição, um conjunto de mães, dos mais variados contextos e vivências. Uma roda de cadeiras. A mesma vontade e orgulho de se ser melhor com quem tanto se quer-bem: os filhos.
Tenho sempre um certo nervoso miudinho antes de tudo começar. Não faço representação mas acho que será muito idêntico aquilo que os atores sentem, antes de entrar em palco: uma série de dúvidas em relação a si próprios e a quem os assiste. E depois, põe-se o pé no palco e tudo se transforma.
Mais de uma hora e meia depois tínhamos terminado, com a vontade de nos voltarmos a encontrar muito em breve.
A ação do Pais que Respiram, surge deste caminho já feito. Numa vertente mais personalizada, numa liberdade só minha, cheia de pormenores, de profissional e de mãe. Onde posso dar asas à criatividade, às muitas reflexões e já algumas certezas, sobre estas andanças da parentalidade. Saio sempre melhor pessoa, melhor profissional e melhor mãe. Parar para pensar e Sentir estas questões e comichões, torna-nos sempre melhores. Pensarmos em conjunto transforma-nos a nível individual. Cada um à sua maneira, à medida do que queira.
Só sei que vai ser bonito e quem quiser vir, vai sair diferente.
Inscrições para a ação Pais que Respiram, ainda abertas, até 22 de março para a Sertã, pelo mail: abelpb@gmail.com.
Mais informações aqui.
Para Pais que QUEREM respirar.
"Mesmo que trabalhe muito,
faça com o pouco tempo disponível
grandes momentos de convívio com os seus filhos.
Rebole com eles no chão.
Faça Poesia.
Brinque, sorria, solte-se.
Perturbe-os agradavelmente."
Augusto Cury
Pais que Respiram. Inscrições aqui.
Será tarde demais?
Saber o caminho que se quer levar. Preenche-lo de sonhos e levá-lo adiante. Dar menos importância a quem não nos faz bem e que não nos acrescenta nada. Antes pelo contrário.
Às vezes dá vontade de desistir de tudo e fazer o comum do rebanho. Mas cá dentro sempre aquela comichão de saber que há mais além do que o pasto que está à frente.
E depois cai isto no colo. Siga para bingo.
Imagem daqui.
Às vezes dá vontade de desistir de tudo e fazer o comum do rebanho. Mas cá dentro sempre aquela comichão de saber que há mais além do que o pasto que está à frente.
Persistir.
Persistir.
Avançar.
E depois cai isto no colo. Siga para bingo.
Imagem daqui.
Falta uma semana
Faltam menos de 7 dias. Há uma espécie de expectativa muito do género de: "Tenho um exame para fazer!" mas com a grande vantagem de a única pessoa que vai corrigir este exame sou eu, o que me faz tirar-lhe muita da carga emocional que possa existir.
Sofria muito com cada teste e exame, ao longo do meu percurso escolar e académico. Lembro-me de pensar coisas parvas como: "Se agora me passasse uma grua por cima, já não precisava de fazer a prova!" E isto era mais ou menos partilhado por uma ou outra amiga que contavam, coisas igualmente, (como é que é o termo técnico??)...parvas, como:"Hoje de manhã imaginei que o meu guarda vestidos me caí em cima, impossibilitando-me de vir ao exame!". A nossa parte irracional, no seu melhor.
No contexto do meu trabalho, tenho muitas conversas com jovens sobre esta coisa das ansiedades e de nos pormos à prova. Como se toda a nossa existência e identidade pessoal, dependesse desse resultado. E não depende. Depende o esforço e o empenho durante o caminho. A concentração no momento. Mas depende tanto da atitude e da forma como se encaram as coisas a que nos sujeitamos. Juntando a isto aquela teoria-prática de que tudo em que nos focamos, amplia, uso uma estratégia, altamente científica que é escolher uma palavra para resumir um dado acontecimento. Normalmente a escolha recai sobre...
E é isto. O plano para o próximo domingo, dia 19, é esse. Quero sobretudo Divertir-me. Divertir-me ao olhar para os tantos outros que vão passar por mim em passo muito, muito, muito mais acelerado. Divertir-me com os meus próprios pensamentos que vão passar do:"Isto afinal até se leva tão bem!" para o "Mas ONDE É que EU TINHA A $%&$# da cabeça para me meter nisto?". Divertir-me a olhar para a cidade que me diz tanto e onde construí um pouco de quem sou, que tem tantas histórias minhas e dos meus. Divertir-me a olhar para a meta e repetir que não é preciso chorar de alegria, que vou estar muito feliz e afinal, chorar na mesma porque não tem mal nenhum. Diversão durante o caminho.
Levei muito tempo a chegar aqui. Ainda ando a aprender a apreciar o caminho, a compreender que mais importante que as metas, são as pessoas que nos acompanham em cada passada, as nossas conquistas, a apreciar o momento. A meia-maratona...vai ser apenas mais um desafio. D-I-V-E-R-T-I-D-O.
Sofria muito com cada teste e exame, ao longo do meu percurso escolar e académico. Lembro-me de pensar coisas parvas como: "Se agora me passasse uma grua por cima, já não precisava de fazer a prova!" E isto era mais ou menos partilhado por uma ou outra amiga que contavam, coisas igualmente, (como é que é o termo técnico??)...parvas, como:"Hoje de manhã imaginei que o meu guarda vestidos me caí em cima, impossibilitando-me de vir ao exame!". A nossa parte irracional, no seu melhor.
No contexto do meu trabalho, tenho muitas conversas com jovens sobre esta coisa das ansiedades e de nos pormos à prova. Como se toda a nossa existência e identidade pessoal, dependesse desse resultado. E não depende. Depende o esforço e o empenho durante o caminho. A concentração no momento. Mas depende tanto da atitude e da forma como se encaram as coisas a que nos sujeitamos. Juntando a isto aquela teoria-prática de que tudo em que nos focamos, amplia, uso uma estratégia, altamente científica que é escolher uma palavra para resumir um dado acontecimento. Normalmente a escolha recai sobre...
DIVERTIR
E é isto. O plano para o próximo domingo, dia 19, é esse. Quero sobretudo Divertir-me. Divertir-me ao olhar para os tantos outros que vão passar por mim em passo muito, muito, muito mais acelerado. Divertir-me com os meus próprios pensamentos que vão passar do:"Isto afinal até se leva tão bem!" para o "Mas ONDE É que EU TINHA A $%&$# da cabeça para me meter nisto?". Divertir-me a olhar para a cidade que me diz tanto e onde construí um pouco de quem sou, que tem tantas histórias minhas e dos meus. Divertir-me a olhar para a meta e repetir que não é preciso chorar de alegria, que vou estar muito feliz e afinal, chorar na mesma porque não tem mal nenhum. Diversão durante o caminho.
Levei muito tempo a chegar aqui. Ainda ando a aprender a apreciar o caminho, a compreender que mais importante que as metas, são as pessoas que nos acompanham em cada passada, as nossas conquistas, a apreciar o momento. A meia-maratona...vai ser apenas mais um desafio. D-I-V-E-R-T-I-D-O.
Desafio: 40 sacos, 40 dias
Descobri este desafio, que já vai para o seu sexto ano consecutivo e com milhares de seguidores por todo-o-mundo. Começou a 1 de março, mas em havendo vontade pode-se começar quando se quiser. Na página está tudo muito simples e organizado. Só podia, né?
Mais informações aqui.
Alguém interessado?
Mais informações aqui.
Alguém interessado?
Pais que Respiram...Felicidade
Conjugar o verbo de Felicidade,
com a alegria que é preparar,
todos os pormenores desta ação:
Pais que Respiram
18 de março em Lisboa.
25 de março na Sertã.
Inscrições: abelpb@gmail.com.
Mais informações aqui.
Está quase
Isto colado no espelho e no coração, todos os dias em que me tenho de levantar ainda tão cedo e no escuro do dia para ir correr.
Está quase o dia 19, para a primeira meia-maratona, e dá um frio no estômago.
Está quase o dia 19, para a primeira meia-maratona, e dá um frio no estômago.
Para começar a semana
Um dos (maiores) desafios que sinto como mãe é conciliar a sanidade mental nos finais de dia. Infelizmente a empregada cá de casa, rumou num cruzeiro para as Caraíbas e nunca mais apareceu, deixando-me, invariavelmente, todos os santos dias com comidas para fazer, roupas para tratar e a casa que parece que ganha vida própria. Ah, e tal como muitas, muitas mulheres, trabalho também fora de casa. Dizer que se chega a casa e deixam-se os desafios profissionais no tapete de entrada é verdade mas nem sempre fácil de pôr em prática. Mesmo tendo o telemóvel no silêncio, em recusar-me a responder a mail´s à noite (a não ser que haja uma crise a nível mundial) a verdade é que se traz tudo o que se fez, dentro de nós. Sim, pudesse eu meter-me na banheira de hidromassagem (que não temos), ler um pouco, meditar, fazer yoga e levitação antes de me embrenhar nas lides, e sim, os serões seriam mais fáceis.
As estratégias de adiantar algumas refeições ao fim-de-semana ajudam mas não chegam. Com dois filhos, de dois em dois dias há de novo máquinas de roupa para pôr a lavar, novamente roupas para passar e a tal empregada doméstica lá no seu cruzeiro, nas Maldivas! Não se compreende!
Continuo a tentar as fórmulas de como é que se podem ter serões e fins de tarde/dia mais... serenos e equilibrados. Nem que os miúdos já tenham 18 anos, vou continuar a procurar respostas.
Este fim-de-semana, numa das leituras de pesquisa, encontrei gente que já vai muito à frente nisto. Gente tão à frente, que não tem dois, mas 4 filhos pequenos. Gente que meteu na cabeça ter uma vida mais minimalista. Há gente mesmo doida por aí. Imagine-se viver com muito menos, para sobrar tempo para o que realmente interessa: o Nós?!?
No verão passado tinha falado deste livro, a propósito do difícil que é domesticar uma casa. Vou descobrindo que é possível fazê-lo, pelos muitos testemunhos que vou encontrando. Ontem descobri esta tal mãe de 4, que mostra, por exemplo, o quarto do filho de 7 anos, sendo ele totalmente responsável por esse mesmo quarto. Se nós adultos não conseguirmos arranjar uma estratégia para equilíbrio e sanidade mental, como podemos esperar que aqueles seres de palmo e meio, e coabitam conosco, o consigam fazer?
O artigo completo está aqui, e algumas das imagens que me impressionaram mais foram estas:
E é verdade que os miúdos precisam de estar à vontade no seu canto e que a ideia não é andarmos tipo regime militar atrás deles, mas esta coisa de os tornarmos autónomos gerindo menos, para usufruírem mais, parece-me tão, tão sensato e tentador.
Sempre que arregaço mangas e tento, com a ajuda deles, pôr alguma ordem nos quartos que lhes pertencem, é tão bom vê-los a regressar lá para brincarem. Os miúdos são mesmo giros. Quando esses quartos ficam em estado mais tipo ciclone-que-passou-aqui-há-duas-horas, começam a invadir outros espaços desocupados da casa, como a sala, ou a cozinha. De início ainda pensei que era para estarem mais perto de nós. Às vezes até é, mas muitas vezes é apenas porque ali existe mais ordem. Mal o quarto deles fica com um ar de sim-senhor-que-isto-consegue-se-aqui-respirar-e-caminhar-sem-ser-preciso-uma-escavadora-para-passar, regressam ao seu ninho.
Menos é mais.
Menos tempo a arrumar, é mais tempo para estarmos.
Menos tempo a escolher de 50 brinquedos, é mais tempo para sermos criativos em brincar com 4 ou 5.
E é isto para começar a semana. Eles ainda não sabem, mas uma piquena revolução vai começar aqui em casa...
Perguntas sobre: Pais que Respiram ... em março
Têm sido colocadas algumas questões sobre esta ação o que me deixa feliz saber do interesse e vontade! Vamos a isto!
O que é?
O Pais que Respiram é uma ação dinâmica e interativa entre os participantes e estes com a mediadora.
Qual o tema?
Dúvidas, perguntas e reflexões (práticas) sobre a viagem da parentalidade.
Para quem?
Todas as mães, pais e educadores que queiram pensar este desafio de ter filhos, fora da caixa e adaptado à sua realidade de família.
Quando?
Lisboa, neste acolhedor Espaço N, mesmo no centro da cidade - 18 de março das 10h às 13h.
Sertã, neste tão bonito Hotel Convento da Sertã - 25 de março das 14h às 17h.
Como inscrever?
O que é?
O Pais que Respiram é uma ação dinâmica e interativa entre os participantes e estes com a mediadora.
Qual o tema?
Dúvidas, perguntas e reflexões (práticas) sobre a viagem da parentalidade.
Para quem?
Todas as mães, pais e educadores que queiram pensar este desafio de ter filhos, fora da caixa e adaptado à sua realidade de família.
Quando?
Lisboa, neste acolhedor Espaço N, mesmo no centro da cidade - 18 de março das 10h às 13h.
Sertã, neste tão bonito Hotel Convento da Sertã - 25 de março das 14h às 17h.
Como inscrever?
Inscrição para o mail: abelpb@gmail.com. Inscrição até 15 de março para Lisboa, até 22 de março para a Sertã.
O investimento da inscrição (20 euros), inclui:
Caderno Penso Rápido + Brunche/Lanche + Um mês depois
0s 6
Este blogue nasceu e cresceu com ela.
Nessa altura cinzenta das nossas vidas, ela veio reforçar todos os motivos e mais alguns para olhar em frente. O blogue foi apenas um pretexto para me organizar por dentro.
Hoje ela faz 6 e há poucos dias desenhou-nos, aos 4, assim. É linda a minha princesa-pirata. Parabéns meu amor. Tão grata à vida por ti...
Nessa altura cinzenta das nossas vidas, ela veio reforçar todos os motivos e mais alguns para olhar em frente. O blogue foi apenas um pretexto para me organizar por dentro.
Hoje ela faz 6 e há poucos dias desenhou-nos, aos 4, assim. É linda a minha princesa-pirata. Parabéns meu amor. Tão grata à vida por ti...
Pais que respiram ... em março
O meu nome é Mãe.
Super-Mãe.
Começa assim a história de uma
manhã ou tarde, passada no meio de dúvidas e perguntas, partilhas, risos,
surpresas, conhecimento, comichões e inquietações, com a certeza da descoberta
daquilo que mais nos faz sorrir na aventura da parentalidade.
Para passar à
acção de dias mais felizes. Dias de respirar.
Este momento de Super-Mãe, preparada para mimar e
surpreender, comigo, neste meu papel de psicóloga, de formadora e Mãe, Ana Bela Lopes.
Objetivos de respirar:
·
Compreender a importância de conhecer, ver e
aceitar o filho real.
·
Aceitar as forças e desafios individuais como
mãe/pai.
·
Repensar os sonhos da parentalidade real: os
Meus Valores como Mãe/Pai.
·
Identificar acções simples para pôr em prática
já hoje e sempre.
Lisboa, neste acolhedor Espaço N, mesmo no centro da cidade - 18 de março das 10h às 13h.
Sertã, neste tão bonito Hotel Convento da Sertã - 25 de março das 14h às 17h.
Valor de Inscrição (20 euros): Caderno Penso Rápido + Branche/Lanche + Um mês depois
Informações e Inscrição até dia
15 de março (Lisboa) e 22 de março (Sertã) para: abelpb@gmail.com
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