A porta estava aberta.
Disse ela.
Mas ele não quis saber. Foi ficando, mesmo sem saber se ela
a queria fechar. A porta.
A cada desencontro, a cada desamor, ela ia dizendo. A porta
está aberta.
Ele não sabia bem o que
preferia, sair de vez por aquela porta, ou sentir o vento, da porta aberta, a
passar-lhe nos cabelos, e nas ideias, de quem tem dúvidas se era ao certo, ou
não, que aquela morada também lhe pertencia.
Os dias,
as semanas,
as estações foram passando.
E com o tempo encontraram pontos de união dos seus
amores. Nos amores de verdade, os
corações não precisam de se sobrepor no todo. Nos amores de verdade, não se vive na ilusão de haver um amor só de
sins. Nos amores de verdade, haverá sempre uma porta aberta, porque para amar,
a liberdade tem de fazer parte do aconchego desse amor.
Imagem bonita, sempre cheia de detalhe, de uma querida amiga, onde diariamente, conta histórias através do que se vê, levando-nos a viajar, para lá da realidade. Para acompanhar ver aqui.
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