O que seguiu:
"Posso faltar ao trabalho e ir correr agora para casa?
Calçar umas pantufas? (deus como tenho os pés frios...)
Enroscar-me no sofá e por lá ficar até o rabo me doer?
Beber chá?
Posso?
Ficar quieta, quieta que até o pó fique incomodado com a minha lentidão?
E espreguiçar-me, tal preguiça e deixar a tristeza sair, devagar, devagarinho, lentidão profunda.
E ficar por ali assim."
Ela respondeu-me que sim, que poder, poder podia. Mas que no fundo não dava. E eu sabia. Mas fiquei melhor porque às vezes, muitas vezes, falar ajuda a curar.
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