Abre-se a porta. Melhor, desliza-se a porta porque é preciso poupar espaço.
Pousam-se os sacos e malas. Entra-se. Está-se na sala e cozinha. À direita uma casa de banho com duche. Em frente à mesa da sala, duas portas. Cada uma para um quarto. Um deles com 3 camas, em formato de beliche 2 delas.
Dentro dos armários da cozinha (pode-se chamar cozinha?) há duas panelas e uma frigideira. No outro, 6 pratos rasos, de sobremesa e de sopa. Nas gavetas, uma concha de sopa, talheres para 6 pessoas, duas colheres de pau. E pouco mais.
E é isto para um fim-de-semana alargado. Tudo à mão e ao pé. Facilmente se arruma qualquer divisão da casa porque pouco lá tem.
Andamos cheios de muitas coisas. Por isso, o conceito de vida nómada, sem muitas tralhas atrás, já não se adequa à maior parte. Mas faz que pensar esta nossa capacidade de adaptação, de viver com muito menos, de poupar muito mais tempo sem tantas tralhas à volta. De cada vez que se fica na dúvida se um objeto fica ou sai de casa para todo o sempre, penso no Bungalow, no paradigma de simplificar o que nos rodeia sem tanta coisa a distrair do que é realmente importante para cada um de nós.
Quando se demora muito tempo a explicar algo é porque ainda não se foi ao cerne da questão. A maior parte das coisas são simples. Parece até que se leva uma vida inteira a perceber as leis simples de cada um. Que o digam as pessoas de muitas décadas. Resumem rapidamente o que importa, daquilo que não interessa.
Acabei esta semana um livro sobre Steve Jobs. Um génio do seu tempo. Ler sobre a sua obra, o seu percurso, as suas conquistas é uma fonte de inspiração a várias níveis. O de simplificar também. Um dos conceitos subjacentes aos produtos criados tinham esta filosofia por trás: muitos botões, muitas teclas, muitas funções...não. Simplifique-se que os produtos devem ser intuitivos sem precisarem de manuais de instruções. Como as nossas vidas.
Por isso, da próxima vez que se:
Quando se demora muito tempo a explicar algo é porque ainda não se foi ao cerne da questão. A maior parte das coisas são simples. Parece até que se leva uma vida inteira a perceber as leis simples de cada um. Que o digam as pessoas de muitas décadas. Resumem rapidamente o que importa, daquilo que não interessa.
Acabei esta semana um livro sobre Steve Jobs. Um génio do seu tempo. Ler sobre a sua obra, o seu percurso, as suas conquistas é uma fonte de inspiração a várias níveis. O de simplificar também. Um dos conceitos subjacentes aos produtos criados tinham esta filosofia por trás: muitos botões, muitas teclas, muitas funções...não. Simplifique-se que os produtos devem ser intuitivos sem precisarem de manuais de instruções. Como as nossas vidas.
Por isso, da próxima vez que se:
- quer comprar uma quinquilharia nova;
- se demore 30 minutos a relatar uma história que nos magoou;
- não encontre um objeto dito fundamental na gaveta da casa de banho...
...procure-se o importante do secundário. O néctar, o essencial.
O resto... é mera paisagem.
O resto... é mera paisagem.
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