- Bom Dia Sr. Prazer!
- Ai que estou tão fraquinho...
- Não me diga! O que lhe fizeram? Onde está a paixão, o encanto, o amor, a vontade, o gozo...?
- Perdeu-se no tempo, nos seus afazeres, nas contas e desprazeres.
...
Levanta-se todas as manhãs quase a atirar-se da cama. Arrasta-se para a casa de banho. Atira com a água para uma cara ensonada, um corpo adormecido...há muito. "Este sou eu?" Passa pela cozinha, enfia algo na boca só para calar o estômago, ainda mais mal-disposto que ele. Olha para o relógio e percebe que mais uma vez vai chegar atrasado. Alta e escandalosamente atrasado. "Quero la saber!"
...
...
Olha para ela e não percebe para onde foi o encanto. Perdeu-se algures entre sopas, fraldas, as eternas rotinas e afazeres, as muitas contas e apertos orçamentais. Sobrevive-se a dois, a três, a muitos mais. A vida passou a ser algo mecânico, automatizado. "Já não me interessa,desde que não me chateiem muito..."
...
...
O prazer. O prazer de espreguiçar, de começar o dia e ver um sol de 40 graus num dia de Inverno. De sentir o calor a percorrer o corpo até aquecer a alma.
O prazer de s-a-b-o-r-e-a-r a comida, de a sorver, mastigar, engolir, de olhar para ela, contemplar um bom prato de massa, um chocolate quente, um bolo acabado de fazer e sentir-lhe o cheiro.
O prazer de e com o outro. De voltar a apaixonar-se, com o mesmo ou com outro. E de elevar essa paixão diariamente a um outro nível, e a vários ao mesmo tempo: de corpo, espírito e alma. E das pequenas coisas no dia-a-dia. Ter prazer com e nele.
Ter PRAZER senhores, e rir a bandeiras despregadas, de forma descontrolada como só os loucos e sábios sabem fazer porque não tendo noção da realidade, ou antes sabendo que ela é infinita, vivem sem limites de convenções e regras impostas.
Ter PRAZER senhores, muito mais prazer. Louco e desmedido. Criativo. Artístico.
Porque imagine-se que o PRAZER ainda não é pago...e falo em surdina para ninguém ouvir...não vá alguém lembrar-se.
PRAZER, PRAZER, PRAZER...fala-se pouco de prazer.
Prazer como o de escrever aqui...há tanto adiado e hoje tinha de ser. Hoje o primeiro dia deste ano. Porque me apeteceu que assim fosse. FELIZ ANO NOVO!!! Que seja quando nos quisermos, várias vezes ao dia.
O prazer de s-a-b-o-r-e-a-r a comida, de a sorver, mastigar, engolir, de olhar para ela, contemplar um bom prato de massa, um chocolate quente, um bolo acabado de fazer e sentir-lhe o cheiro.
O prazer de e com o outro. De voltar a apaixonar-se, com o mesmo ou com outro. E de elevar essa paixão diariamente a um outro nível, e a vários ao mesmo tempo: de corpo, espírito e alma. E das pequenas coisas no dia-a-dia. Ter prazer com e nele.
Ter PRAZER senhores, e rir a bandeiras despregadas, de forma descontrolada como só os loucos e sábios sabem fazer porque não tendo noção da realidade, ou antes sabendo que ela é infinita, vivem sem limites de convenções e regras impostas.
Ter PRAZER senhores, muito mais prazer. Louco e desmedido. Criativo. Artístico.
Porque imagine-se que o PRAZER ainda não é pago...e falo em surdina para ninguém ouvir...não vá alguém lembrar-se.
PRAZER, PRAZER, PRAZER...fala-se pouco de prazer.
Prazer como o de escrever aqui...há tanto adiado e hoje tinha de ser. Hoje o primeiro dia deste ano. Porque me apeteceu que assim fosse. FELIZ ANO NOVO!!! Que seja quando nos quisermos, várias vezes ao dia.
Obrigada Ana pelo seu post, deu-me PRAZER lê-lo.
ResponderEliminarE pensei: "Estamos em sintonia".
Ontem, às 13h, escrevia num e-mail:
"Sou, de facto, privilegiada por viver no campo. Ainda, hoje, quando acordei, abri a janela do quarto (como o faço todos os dias), inspirei o ar puro e apreciei a paisagem. Os montes em volta com os seus píncaros a aquecerem-se ao sol enquanto o nevoeiro como que abraçava o sopé dos mesmos. Ouvi os passarinhos a cantar e um vizinho que passava, cumprimentava outro e dizia-lhe: "Hoje está um belo dia!" e pensei "Está mesmo! Hoje é daqueles dias abençoados, ou então sou eu que me sinto assim"."
O prazer de viver.
Querida Bee...que boa esta descrição. É-me familiar esses contextos. Mas melhor do que o contexto é a capacidade de o apreciar, e isso não é para todos :) Bem haja
EliminarOlá, Ana!
ResponderEliminarJá não nos vemos há uns anos, mas ainda me lembro do teu sorriso que indicava fim-de-semana sem Lisboa.
Já te li algumas vezes, mas desta vez resolvi comentar... apenas para te dizer que tenho prazer em ler-te também porque se percebe que tens prazer em te passares para o papel. Pronto, para o monitor, vá...
Beijos e continua!
Cristina
Olá Cristina! Comenta sempre que é bom ouvir desse lado :) E sim, dá muito prazer escrever, mas mais ainda saber que do outro lado é bem recebido. Beijinhos Cristina
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