Cada um lá tem os seus para as maleitas que aparecem. As dores de alma, aquelas do fundinho que não têm órgão anatómico mas que se espalham por todo o corpo e tem dias que parece que ainda para fora dele, criando uma nuvem cinzenta por cima da cabeça e deitando chuva por tudo por quanto passamos, essas malvadas precisam de artilharia pesada. E não falo de comprimidos que façam adormecer ou atenuar a dor. Refiro-me aos remédios caseiros, ali à mão de semear, disponíveis e prontos para aquele momento.
- Amigos. Daqueles com quem se pode chorar, dizer palermices, repetir vezes sem conta que se está triste e que ouvem como se fosse a primeira vez, que dão colo, surpreendem com um chá e que respeitam os silêncios.
- Bem sei que a comida não deve servir de conforto mas...três pedacinhos de chocolate, ou uma massa com um pouco de natas por cima serve para qué? Para dar conforto, sim senhor! E se for uma vez por outra faz mais bem do que mal.
- Ouvir coisas boas e positivas. A rádio pode ter este efeito quando é bem feita, quando contagia a gargalhada mesmo quando se pensava que não era possível rir naquele dia. E há programas terapêuticos, autênticas pílulas de bom-humor.
- Sol. Importante para produção de vitamina D e não só. Ficar apenas a saborear o calor e o quentinho mesmo em dias de frio.
E há mais. Cada um sabe dos seus remédios. Mas é não esquecê-los e tirar do armário interior para prevenir e também usar como penso rápido. E agora dão-me licença, que vou ali para o sol, ouvir rádio, enviar sms a uma amiga, enquanto como chocolate!
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