Uma mão cheia de ideias.
Algumas nossas, muitas passadas pelo que vemos e imaginamos que seja.
Cria-se uma ilusão do que será ser mãe.
Depois nasceu Ela.
E aquilo que achava ser verdade, foi-se a ver e não era. Para descobrir que nascer mãe é um acontecimento diário porque faz ir para fora da zona que achava que era aquela que seria a nossa.
E estou profundamente grata por esse reinventar de ser filha, que me fez reinventar a ser mais mãe, melhor pessoa e a descobrir recantos em mim, através de ti, que não imaginei sequer que existiam.
A perguntar mais.
A observar, ver para lá do que aparenta ser.
A ir tão mas tão mais longe, numa viagem nossa.
O teu questionar, fez-me a mim, questionar também sobre os porquês dessa mão cheia de ideias que é suposto fazer parte só porque sim.
Que a nossa viagem esteja cheia de pontos de interrogação para chegarmos aos nossos pontos de exclamação cheios de sorrisos.
Tão teus, tão meus, tão nossos.
9 anos de nascer a tua mãe.
Voa alto minha doce Maria.
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