Houve Mães que entraram em desespero, várias vezes ao dia, de forma repetida, uma semana após outra.
Houve mães que se dividiram entre serem um pouco professoras, domésticas, trabalhadoras e no meio disso tudo também serem mães.
As mães que se reinventaram com planos, distrações, ginásticas mentais e físicas.
Houve mães que se culpabilizaram por não serem mais isto ou aquilo, por não conseguirem chegar a todos os lados e partes dos seus filhos.
Houve mães que conseguiram usar doses generosas de humor, boa disposição e alguma sanidade mental. E houve mães que ficaram tristes, caíram em angústia, ansiedades e com muitas incertezas do futuro.
Fomos e somos um pouco disto tudo. Às vezes, várias vezes ao dia entre a mãe Ferrari, topo de gama, e a mãe carro de mão.
O que aí vem, com eles a saírem de novo de casa, e a retomarem, aos poucos, novas rotinas, leva a que tenhamos bem presente que, da mesma forma que levou tempo a nos habituarmos a estarmos com eles em casa e sermos um pouco de tudo (e eles também...), nos demos agora, esse mesmo tempo, para que, aos poucos, encontremos aquilo que nos deixe bem e serenos. Encontrar o novo ritmo, a partir de segunda feira, leva a reajustes. Em alguns casos será uma questão de horas, para outros, levará mais tempo. Lembrar sempre que temos a capacidade de nos reinventarmos, crescermos e encontrar a Nossa melhor solução, não a que funciona com o vizinho de 7º esquerdo ou o que lemos numa revista. Adaptar sempre a quem já somos como família.
Sejamos as melhores Mães que conseguimos ser, neste momento, com o respeito que merecemos por nós e pelos nossos tesouros mais novos. E está tudo certo.
Abraço apertado, estamos juntos ❤
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