Cá por casa, a cor verde é sempre vista com alguma "febre" ou não fosse o homem mais velho daqui, portador de uma doença chamada clubite-aguda-verde. Pelas minhas bandas pessoais, gosto do verde desde sempre. Casei-me de verde, por exemplo. Ainda não cheguei (nem chegarei!) ao ponto de pintar o cabelo desta cor mas gosto muito da sensação que o verde provoca.
Uma enorme gratidão por ter o privilégio de viver, precisamente, rodeada de tantos elementos da natureza... verdes! Depois de tudo o que aconteceu este verão, o cenário mudou um pouco e há muitos lugares que foram substituídos pelo cinzento. Demasiados. Aliás, atrevo-me a dizer que fosse apenas um metro quadrado e já seria demais. Só que foram muitos, muitos, muitos, muitos, muitos quilómetros quadrados.
Contudo, contrariamente ao que também se anda por aí a pensar, a zona centro, não ficou toda preta, nem vestida de cinzento. Há espaços que, felizmente, continuam intocáveis e é preciso ajudar a divulgar que assim é. É que esta é uma forma, tão boa, como outra, de ajudar as gentes da região centro: continuar a visitar os locais, dar-lhes vida. E este fim-de-semana fomos a um desses lugares, quase mágicos, onde entre muitos pássaros e o vento a passar nas árvores, se ouviu ... o silêncio. A quinze minutos de casa.
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