Deu sorte.
Correu bem.
Perguntei ao Paulo se podia ir com ele, evitando assim as desculpas de estar vento, estar sol, estar chuva, estar cansada, não apetecer.
O Paulo retomou a corrida, mais coisa, menos coisa, há três anos, com uns simpáticos noventa e cinco quilos. Está bem longe disso agora. Tem meses em que correu duas maratonas e para ele, a corrida faz parte de uma forma de estar diária. Vai relatando o seu percurso nesta página, de como passou do sofá até à maratona.
Paulo com Manuela Machado.
Comigo ainda há muito sofrimento pelo meio. Descubro que distraindo a cabeça, se vai esquecendo do cansaço, da respiração, dos músculos que pedem "Por favorrrrr, pára!" e ouvir as histórias dele, ajudaram a que esta mini-meta fosse alcançada. Foi generoso em acompanhar o meu ritmo, que para ele foi um mero aquecimento. Cheguei a casa vermelha que nem um tomate do esforço. O Paulo tinha ar de quem foi ali a pé ao supermercado comprar um quilo de cebolas e voltou.
Estão feitos. Os primeiros 13km.
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