Uma comunidade de vírus bem simpáticos apoderaram-se dos habitantes desta casa, inundando-nos com febre e outras viscosidades.
Rendi-me aos seus encantos de tal maneira que dei comigo deitada no sofá, no feriado o que normalmente é um cenário quase impossível que é motivo para colocar o termómetro debaixo do braço. Foi o que fiz, bem como aos pimpolhos mais pequenos. E depois um torcicolo a dificultar os movimentos.
Hoje de manhã ao acordar recebo um mail de um Vamos Cuscar que está para breve. Um Vamos Cuscar tão especial que foi um estaladão no vírus e no pescoço. Nas miudezas das queixas que se fazem. Sim, temos direito a todas as lamúrias e mais algumas que nos fazem cair ao tapete e pedir só um pouquito de paz e sossego e recuperação. E depois este estalo de realidade, de colocar tudo em perspetiva, de compreender as imensas gratidões diárias, milionárias, a que já não se liga e se vai desvalorizando: ter água na torneira, um interruptor de eletricidade, um frigorífico com mais do que o básico, livros, internet, contactar facilmente alguém... A lista não tem fim. E deve ser parecida aí também.
Às vezes levamos estalos de realidade na altura certa, colocando em perspetiva e no lugar devido, as dúvidas, as incertezas e as tantas verdades que vivem em nós.
Para breve, muito breve, este Vamos Cuscar que estou desejosa de partilhar aqui convosco. Juntos somos muito mais. Acredito mesmo neste espécie de mantra.
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