Perceber que a constância da vida se pauta das muitas ondulações. Toma-las como certas e verdadeiras. Acreditar que as ondas fazem parte e que há bandeiras de muitas cores. Tantas, quantas as queiramos por.
Aceitar que a calmaria do mar é relativa e depende tanto e muito da nossa navegação. De pegarmos no leme. No remo, seja lá o que for.
Perceber (e aceitar, uma e outra vez), que gosto muito do mar, e que na verdade só gosto dele, quando lhe sinto o cheiro, ouço as ondas e há ondulação.
Sem ondulação nem acharia piada. Mesmo que às vezes precise de bandeira verde. Preciso muito dela. Por nada trocaria as outras cores, que temperam a vida, mesmo que as vezes custe, mesmo que as ondas às vezes sejam grandes demais.
Marear. Aprender a marear.
Brisa do mar no início de semana.
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